sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

“Capitão Phillips” (“Captain Phillips”) é daqueles filmes do tipo super bonder: você não consegue desgrudar da poltrona.  Um filmaço. Conta a história verídica do sequestro do cargueiro “Maersk Alabama” por piratas somalianos, em 2009. Embora naquela época fosse muito comum esse tipo de ataque na costa da Somália, não houve uma preocupação maior com a segurança do navio e de sua tripulação, comprovada pela invasão por parte de apenas quatro piratas somalianos. No mínimo, o navio deveria ter homens armados de prontidão. Mas isso já é outra história. Entre as tentativas dos piratas em invadir a embarcação, a chegada da cavalaria e o desfecho final, a ação e o suspense estão garantidos o tempo todo. As cenas das tentativas de invasão do navio são ótimas. O embate psicológico entre o Capitão Richard Phillips (Tom Hawks) e o chefe dos piratas, Muse (Barkhad Abdi), é um dos trunfos desta excelente produção norte-americana de 2013. O diretor inglês Paul Grengrass é mestre nesses filmes. É só lembrar de “O Ultimato Bourne” (2007), “A Supremacia Bourne’” (2004), “Zona Verde” e, principalmente, “United 93”, este sobre um dos aviões sequestrados nos atentados de Setembro/2011. Com exceção de Tom Hanks e Catherine Keener, que faz a mulher do capitão e aparece apenas durante alguns segundos no começo, o elenco não tem atores muito conhecidos.  O filme é mesmo de Tom Hanks e de Barbhad Abdi, este último um achado. O filme é baseado no livro "A Captain's Duty: Somali Pirates, Navy Seals and Dangerous Days at Sea", escrito pelo verdadeiro Capitão Richard Phillips. Antes de assistir, prepare um sacão de pipoca e um suco de maracujina. 

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