“12 HORAS PARA O FIM DO
MUNDO” (“MIRA”), 2022, Rússia, 1h56m, em cartaz na Prime Vídeo,
direção de Dmitriy Kiselev, seguindo roteiro assinado por Sergey Kaluzhanov,
Ekaterina Mavromatis e Timofei Dekin. Como será o fim do mundo? Muitas
respostas vêm à tona com relação à pergunta. Muitos apostam que o mundo acabará com um tsunami
gigante, ou terremotos, ou furacões etc. No caso deste filme russo de ficção
científica, a Terra será (quase) extinta por uma chuva de meteoros
incandescentes. Pelo menos é o que se presume pelo nível de destruição causado à
cidade de Vladivostok, maior cidade portuária da Rússia, onde reside a adolescente
Lera (Veronika Ustimova) com o irmão, mãe e o padrasto. O pai biológico é o
engenheiro Arabov (Anatoliy Alexandrowits), que há anos trabalha numa estação
orbital. Quando a tragédia começa, Arabova se comunica com a filha,
orientando-a como escapar dos meteoros que estão destruindo a cidade. Só para esclarecer, o “Mira” do título original refere-se ao
computador de bordo da estação orbital. Como se vê, o filme conta mais uma
daquelas histórias apocalípticas estrambólicas, com muito suspense e boas cenas
de ação, idealizadas com efeitos especiais da maior qualidade. O visual é
espetacular, tanto no espaço quanto na Terra. Com exceção de alguns exageros, “12
Horas...” é um filme que prende a atenção do começo ao fim. Pena que chegou à
Prime dublado em inglês, falha que, porém, não compromete o resultado final.

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