“TRAIDORA AMERICANA: O
JULGAMENTO DE AXIS SALLY” (“AMERICAN TRAITOR: THE TRIAL OF AXIS
SALLY”), 2021, Estados Unidos, 1h48m, em cartaz na HBO Max, roteiro e
direção de Michael Polish. Por mais que tenha lido livros e assistido a filmes
sobre fatos relativos à Segunda Guerra Mundial, confesso que nunca ouvi falar
sobre esse caso. Na década de 30, sem espaço em Hollywood, a atriz
norte-americana Mildred Gillars (Meadow Williams) foi para a Alemanha tentar um
lugar ao sol. Conheceu o empresário Max Otto Koischwitz (Carsten Norgaard), que
depois viria a ser seu marido, e conseguiu um certo destaque cantando em bares
e teatros. No início da guerra, com o nome artístico de Axis Sally, ela foi contratada por Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler, para apresentar um
programa de rádio onde cantava e fazia locução de mensagens antissemitas e
contra os Estados Unidos e Inglaterra. Axis exaltava o poderio militar alemão e
aconselhava os norte-americanos a não entrarem na guerra. Tudo sob a orientação de Goebbels. Depois do final do
conflito, Axis foi presa e enviada de volta para os Estados Unidos, onde seria
julgada em 1948 por traição. Para defendê-la, entra em cena o advogado James
Laughlin (Al Pacino), famoso no mundo jurídico por suas estratégias inusitadas
e seu comportamento pouco protocolar. Completam o elenco Thomas Kretschmann, como Goebbels, e Swen Femmel como Billy Owen, estagiário do advogado Laughlin. Para quem também não conhece essa
história, prefiro não contar o que aconteceu durante e após o julgamento para não estragar as surpresas. Não
só pelos fatos reais da história, vale a pena assistir pelo desempenho do grande
Al Pacino, cuja presença em cena vale uma visita ao filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário