quinta-feira, 7 de novembro de 2024

“O REI PERDIDO” (“THE LOST KING”), 2022, coprodução Inglaterra/França, 1h49m, em cartaz na Prime Vídeo, direção do veterano Stephen Frears (“Ligações Perigosas”, “Philomena”, “A Rainha”), seguindo roteiro assinado por Steve Coogan (ator do filme) e Jeff Pope. Assim como o rei, este filme encontra-se perdido no catálogo da Prime. Infelizmente, pois é ótimo, um dos melhores que tive a oportunidade de assistir este ano. É baseado em fatos reais (sem trocadilho), ou seja, no incrível trabalho da historiadora amadora Philippa Langley (Sally Hawkins), que em 2012 enfrentou historiadores, arqueólogos e autoridades governamentais para uma missão considerada impossível: descobrir os restos mortais de Ricardo III (1452-1485), último rei da Dinastia Plantageneta. O projeto foi chamado “Procurando por Richard” e teve uma ampla divulgação por parte da mídia inglesa. Richard foi um dos reis mais controversos da Inglaterra, acusado, por exemplo, de ter assassinado dois sobrinhos. Durante 500 anos, os restos mortais de Ricardo III ficaram perdidos, intrigando especialistas em arqueologia do mundo inteiro. Utilizando apenas sua intuição, Philippa apostou que os restos mortais estavam escondidos no subsolo de Leicerster, cidade localizada a 159 km de Londres. Ela mobilizou Deus e o mundo para conseguir escavar o solo de um estacionamento. Por incrível que pareça, ela tinha razão. Completam o elenco Steve Coogan, Harry Lloyd e Mark Addy. O filme é ótimo, não apenas pela história em si, mas também pelo desempenho maravilhoso da atriz Sally Hawkins, indicada como Melhor Atriz ao Oscar pelo filme The Shape of Water” (2017) e como Melhor Atriz Coadjuvante por “Blue Jasmine” (2013), além de premiada como Melhor Atriz no Globo de Ouro e no Festival de Berlim por “Happy-Go-Lucky” (2009). Para concluir, insisto em afirmar que o “O Rei Perdido” é um filmaço imperdível.                 

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