“O REI PERDIDO” (“THE LOST
KING”), 2022, coprodução Inglaterra/França, 1h49m, em cartaz na
Prime Vídeo, direção do veterano Stephen Frears (“Ligações Perigosas”, “Philomena”,
“A Rainha”), seguindo roteiro assinado por Steve Coogan (ator do filme) e Jeff
Pope. Assim como o rei, este filme encontra-se perdido no catálogo da Prime.
Infelizmente, pois é ótimo, um dos melhores que tive a oportunidade de assistir
este ano. É baseado em fatos reais (sem trocadilho), ou seja, no incrível
trabalho da historiadora amadora Philippa Langley (Sally Hawkins), que em 2012
enfrentou historiadores, arqueólogos e autoridades governamentais para uma
missão considerada impossível: descobrir os restos mortais de Ricardo III (1452-1485),
último rei da Dinastia Plantageneta. O projeto foi chamado “Procurando por
Richard” e teve uma ampla divulgação por parte da mídia inglesa. Richard foi um
dos reis mais controversos da Inglaterra, acusado, por exemplo, de ter
assassinado dois sobrinhos. Durante 500 anos, os restos mortais de Ricardo III
ficaram perdidos, intrigando especialistas em arqueologia do mundo inteiro. Utilizando
apenas sua intuição, Philippa apostou que os restos mortais estavam escondidos
no subsolo de Leicerster, cidade localizada a 159 km de Londres. Ela mobilizou
Deus e o mundo para conseguir escavar o solo de um estacionamento. Por incrível
que pareça, ela tinha razão. Completam o elenco Steve Coogan, Harry Lloyd e
Mark Addy. O filme é ótimo, não apenas pela história em si, mas também pelo
desempenho maravilhoso da atriz Sally Hawkins, indicada como Melhor Atriz ao
Oscar pelo filme The Shape of Water” (2017) e como Melhor Atriz Coadjuvante por
“Blue Jasmine” (2013), além de premiada como Melhor Atriz no Globo de Ouro e no
Festival de Berlim por “Happy-Go-Lucky” (2009). Para concluir, insisto em
afirmar que o “O Rei Perdido” é um filmaço imperdível.
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
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