“INIMIGA PERFEITA” (“PERFECT
ENEMY”), 2021, em cartaz na Netflix, coprodução
Espanha/Alemanha/França, 1h28m, direção do cineasta espanhol Kike Maíllo,
seguindo roteiro assinado por Cristina Clemente e Fernando Navarro, que
adaptaram a história do romance “The Enemy’s Cosmetique”, da escritora belga Amélie
Nothomb. Trata-se de um suspense enigmático
e repleto de reviravoltas. Você assiste e pensa que vê o que acontece, mas na
verdade a realidade é outra. Claro que não vou abrir os segredos reservados
para o desfecho. Só vou comentar o que vi na telinha. Ou o que penso que vi. O
arquiteto Jeremiasz August (Tomasz Kot) está em Paris para dar uma palestra. No
caminho do aeroporto, onde tem voo marcado para a Polônia, ele é surpreendido
por uma jovem que lhe pede uma carona. Destino: o mesmo aeroporto. Aqui, o
arquiteto e a moça, que se intitula Texel Textor (Athena Strates), embarcam em
um jogo psicológico pra lá de esquisito, ela contando histórias que,
coincidentemente, têm a ver com a vida do arquiteto. Ele só ouvindo. O foco é a morte misteriosa
da esposa de Jeremiasz, a bela Isabelle (Marta Nieto), alguns anos atrás. Isabelle
estava grávida, o que causou uma confusão mental no arquiteto, algo como um
forte sentimento de culpa. Mais não dá para comentar. Resumindo, “Inimiga
Perfeita”, mais do que bom ou ruim, mostra-se apenas interessante. Depende da
leitura que o telespectador faça, do seu entendimento diante do que está vendo.
De qualquer forma, sinta-se à vontade para arriscar.
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