quarta-feira, 26 de abril de 2023

 

“INIMIGA PERFEITA” (“PERFECT ENEMY”), 2021, em cartaz na Netflix, coprodução Espanha/Alemanha/França, 1h28m, direção do cineasta espanhol Kike Maíllo, seguindo roteiro assinado por Cristina Clemente e Fernando Navarro, que adaptaram a história do romance “The Enemy’s Cosmetique”, da escritora belga Amélie Nothomb.  Trata-se de um suspense enigmático e repleto de reviravoltas. Você assiste e pensa que vê o que acontece, mas na verdade a realidade é outra. Claro que não vou abrir os segredos reservados para o desfecho. Só vou comentar o que vi na telinha. Ou o que penso que vi. O arquiteto Jeremiasz August (Tomasz Kot) está em Paris para dar uma palestra. No caminho do aeroporto, onde tem voo marcado para a Polônia, ele é surpreendido por uma jovem que lhe pede uma carona. Destino: o mesmo aeroporto. Aqui, o arquiteto e a moça, que se intitula Texel Textor (Athena Strates), embarcam em um jogo psicológico pra lá de esquisito, ela contando histórias que, coincidentemente, têm a ver com a vida do arquiteto. Ele só ouvindo. O foco é a morte misteriosa da esposa de Jeremiasz, a bela Isabelle (Marta Nieto), alguns anos atrás. Isabelle estava grávida, o que causou uma confusão mental no arquiteto, algo como um forte sentimento de culpa. Mais não dá para comentar. Resumindo, “Inimiga Perfeita”, mais do que bom ou ruim, mostra-se apenas interessante. Depende da leitura que o telespectador faça, do seu entendimento diante do que está vendo. De qualquer forma, sinta-se à vontade para arriscar.                     

 

                 

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