“DEIXE-O PARTIR” (“LET HIM GO”),
2020,
Estados Unidos, 1h53m, direção de Thomas Bezucha (“Tudo em Família”), que
também assina o roteiro adaptado do romance homônimo escrito por Larry Watson.
O casal Margaret (Diane Lane) e George Blackledge (Kevin Costner) vive em um
rancho na zona rural de Montana. Ele, um ex-xerife aposentado, ela uma ex-domadora
de cavalos. Eles moram bem perto da casa do filho James (Ryan Bruce), casado
com Lorna (Kayli Carter). Margaret e George são grudados no netinho Jimmy e
toda hora vão visitá-lo. A vida transcorre normalmente e em paz até que James morre
em um acidente. Três anos depois, Lorna casa com Donnie Weboy (Will Brittain),
um sujeito caladão e esquisito, que mais tarde demonstrará sua verdadeira
personalidade, quando Margaret o surpreende batendo no netinho e em Lorna. Margaret
conta para o marido o que testemunhou e no dia seguinte os dois vão tirar satisfações
com Donnie, mas só que ele, Lorna e o menino saíram de fininho e foram embora.
Pergunta daqui, pergunta dali, George e Margarete descobrem que a família de
Donnie mora no interior da Dakota do Norte. Sem qualquer outra indicação, os
avós de Jimmy pegam estrada e saem em busca dos três. Mal sabem eles que terão
de enfrentar uma família de psicopatas, chefiados pela inescrupulosa Blanche Weboy
(Lesley Manville). Mesmo diante desse quadro desanimador, os avós tentarão de
todas maneiras resgatar o neto e a mãe. Embora seja Kevin Costner o astro
principal, é Diane Lane que brilha com um desempenho nada menos do que espetacular.
Outra que dá show é a também veterana atriz inglesa Lesley Manville. Ainda
merecem destaque os cenários naturais filmados durante a viagem de Margaret e
George. Trocando em miúdos, “Deixe-o Partir” é um bom drama, recheado de
suspense, que merece ser visto. Recomendo.
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