segunda-feira, 24 de abril de 2023

 

“DEIXE-O PARTIR” (“LET HIM GO”), 2020, Estados Unidos, 1h53m, direção de Thomas Bezucha (“Tudo em Família”), que também assina o roteiro adaptado do romance homônimo escrito por Larry Watson. O casal Margaret (Diane Lane) e George Blackledge (Kevin Costner) vive em um rancho na zona rural de Montana. Ele, um ex-xerife aposentado, ela uma ex-domadora de cavalos. Eles moram bem perto da casa do filho James (Ryan Bruce), casado com Lorna (Kayli Carter). Margaret e George são grudados no netinho Jimmy e toda hora vão visitá-lo. A vida transcorre normalmente e em paz até que James morre em um acidente. Três anos depois, Lorna casa com Donnie Weboy (Will Brittain), um sujeito caladão e esquisito, que mais tarde demonstrará sua verdadeira personalidade, quando Margaret o surpreende batendo no netinho e em Lorna. Margaret conta para o marido o que testemunhou e no dia seguinte os dois vão tirar satisfações com Donnie, mas só que ele, Lorna e o menino saíram de fininho e foram embora. Pergunta daqui, pergunta dali, George e Margarete descobrem que a família de Donnie mora no interior da Dakota do Norte. Sem qualquer outra indicação, os avós de Jimmy pegam estrada e saem em busca dos três. Mal sabem eles que terão de enfrentar uma família de psicopatas, chefiados pela inescrupulosa Blanche Weboy (Lesley Manville). Mesmo diante desse quadro desanimador, os avós tentarão de todas maneiras resgatar o neto e a mãe. Embora seja Kevin Costner o astro principal, é Diane Lane que brilha com um desempenho nada menos do que espetacular. Outra que dá show é a também veterana atriz inglesa Lesley Manville. Ainda merecem destaque os cenários naturais filmados durante a viagem de Margaret e George. Trocando em miúdos, “Deixe-o Partir” é um bom drama, recheado de suspense, que merece ser visto. Recomendo.                 

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