“TUDO POR JOJO” (“FÜR JOJO”), 2022,
Alemanha, 1h30m, disponível na plataforma Netflix, direção de Barbara Ott (é o
seu segundo longa-metragem; o primeiro foi “A Luta”, de 2020), com roteiro de
Stefanie Ren. Se houvesse uma eleição para escolher o pior filme do ano, este
certamente ganharia no 1º turno com ampla vantagem. Trata-se de um drama
centrado na relação de duas amigas de infância, Paula (Caro Cult) e Jojo (Nina
Gummich). Elas cresceram juntas em uma pequena cidade localizada numa ilha e
nunca se desgrudaram. Foram para Berlim estudar e alugaram um apartamento. A relação
continuava ótima, até o dia em que Jojo arrumou um emprego no México e se
mandou. Sozinha, Paula curtia uma depressão severa, pois sentia muita falta da
amiga. Tudo piorou quando Jojo voltou para Berlim trazendo a tiracolo um
namorado, Daniel (Steven Sowan). Essa surpresa acendeu o estopim do pavio de
Paula, que já é curto. Quando a amiga anunciou que ia casar, Paula partiu para
o ataque, fazendo tudo para separar os dois. Com sua obsessão doentia pela amiga,
Paula tornou-se um dos personagens mais odiosos do cinema contemporâneo. Mimada, egoísta, frustrada, invejosa,
arrogante, enfim, insuportável. Deu vontade de entrar na tela e encher a moça
de alguns tapas anti-histeria. Ela conseguiu ser mais chata do que o próprio
filme, que por si só é intragável, entediante e plenamente descartável (lixo limpo,
lembre-se). Trocando em miúdos, só assista se estiver com muita raiva dos seus
neurônios.
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