O famoso serial killer Ted Bundy, que nos anos 70 do século passado, sequestrou, estuprou e matou mais de 30 mulheres nos EUA, já foi personagem principal de vários filmes, séries e documentários. Agora, acaba de chegar à Netflix “TED BUNDY: A CONFISSÃO FINAL” (“NO MAN OF GOD”), 2021, Estados Unidos, direção de Amber Sealey, seguindo roteiro escrito por Kit Lesser. Este também é baseado em fatos reais, ou seja, as entrevistas que o agente e psicólogo do FBI Bill Hagmaier (Elijah Wood) fez com o assassino (Luke Kirby) ao longo dos anos 80 no corredor da morte – Ted foi executado em 1989. A missão de Hagmaier era entrar na mente de Bundy, delinear seu perfil psicológico e arrancar mais confissões. O filme destaca todas essas conversas, que se prestam mais a estudantes de psicologia do que a nós, espectadores normais. É um pouco cansativo acompanhar esses diálogos, mas a competência dos dois atores principais consegue diminuir um transcorrer entediante. Além de bom ator, Luke Kirby tem uma semelhança física incrível com o verdadeiro Ted Bundy. Não gostei da escolha de Elijah Wood para o papel do agente do FBI. Aos 40 anos, Wood continua com a mesma carinha infantil de Frodo, o seu personagem em “Senhor dos Anéis”. Além disso, é baixinho e, provavelmente, não teria passado em um critério físico para ser agente do FBI. Completam o elenco, entre outros, Robert Patrick, Aleksa Palladino, Jessica Lynn Skinner, Rachel Tysior, Christian Clemenson, W. Earl Brown, Tom Virtue, Mac Brandt e Hugo Armstrong. O filme é interessante. Não mais do que isso.
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