“A ILHA” (“GRAND ISLE”), 2019,
Estados Unidos, 1h37m, distribuição Netflix, direção de Stephen Campanelli (fez
parte muitos anos da equipe de produção do ator e diretor Clint Eastwood), com
roteiro assinado por Rich Ronat e Iver William Jallah. Trata-se de um bom
suspense policial bastante tenso do começo ao fim. O título em português não
tem nada a ver com a história. Longe de ser uma ilha, Grand Isle é uma cidade
do estado da Louisiana, onde a trama é ambientada. Tudo começa em uma
delegacia, onde o detetive Jones (Kelsey Grammer) está interrogando Buddy (Luke
Benward), suspeito de cometer um homicídio – a vítima, um jovem, foi encontrado
morto na perua de Buddy. Aos poucos, Buddy conta o que aconteceu. Ele havia
sido contratado para consertar a cerca de uma casa onde reside o casal Walter (Nicolas
Cage) e Fancy (Kadee Strickland). Antes de terminar o conserto, porém, Buddy é
obrigado a buscar abrigo na casa, pois acabava de começar um furacão. Aí começa
toda a confusão, pois Buddy percebe que está nas mãos de um casal psicopata, Walter, um ex-militar veterano do Vietnã, e Fancy, uma sedenta ninfomaníaca. Buddy
tenta se segurar diante da bela quarentona femme fatale, tarefa difícil,
pois ele mesmo está em jejum há seis meses, desde que a esposa teve nenê. Além disso,
o marido Walter vive bêbado e sempre com um revólver na mão. Como será que Buddy
escapará do casal e da acusação de assassinato? Até chegar a essas respostas, o
espectador viverá muita tensão diante da tela. Nicolas Cage continua o mesmo
ator canastrão de sempre, mas pelo menos escolheu um bom filme para atuar,
longe das porcarias que fez nos últimos anos. Além do título em português,
outra coisa que me intrigou foi o fato da história ser ambientada em 1988, o
que sugere ser baseada em fatos reais, o que não é mencionado nos materiais de
divulgação. Resumo da ópera, “A Ilha” é um bom suspense, mantendo muita tensão
do começo ao fim.
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