“A PERFEIÇÃO” (“THE PERFECTION”), 2019,
Estados Unidos, 1h31m, disponível na plataforma Netflix, direção de Richard
Shepard, que também assina o roteiro com Nicole Snyder e Eric C. Charmelo. Um
misto de terror psicológico e suspense, com pitadas de erotismo, pedofilia e violência física. A jovem Charlotte Willmore (Molly Grace) é um prodígio do
violoncelo, a melhor aluna da The Banchoff Academy. Ela, porém, decide interromper
sua carreira para cuidar da mãe doente. Dez anos depois, Charlotte (agora
Allison Williams, de “Corra!”) tenta retornar à música e resolve procurar o seu
antigo professor e tutor, Anton Banchoff (Steven Weber), que está em Shangai,
na China, em busca de novos talentos. Numa grande forçada de barra do roteiro,
Charlotte parte para a cidade chinesa a fim de reencontrar seu mestre. Para sua
decepção, porém, Anton tem sob sua tutela um novo talento musical, a violoncelista
Elizabeth “Lizzie” Wells (Logan Browning). Tudo caminha para uma crise de ciúme
e uma disputa entre as duas. Ledo engano. Elas ficam amigas. Aliás, mais do que
amigas... Em outra decisão forçada do roteiro, as duas partem juntas para uma
viagem ao interior da China em um ônibus caindo aos pedaços. Lizzie fica
gravemente doente, oportunidade para o roteiro associar o problema com algum
vírus chinês. A partir desse momento acontecem várias reviravoltas para
culminar em um desfecho dos mais impactantes. Para explicar o título, a
perfeição musical é uma das exigências da The Banchoff Academy. Quem erra uma
nota vai sofrer as consequências. Trocando em miúdos, “A Perfeição” é um filme
bastante perturbador que chega a chocar em algumas cenas, incluindo escatologia e mutilação. Um ótimo programa para espectadores com estômago forte.
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