quinta-feira, 2 de junho de 2022

 

“POSTO DE COMBATE” (“THE OUTPOST”), 2020, Estados Unidos, 2h04m, em cartaz na Netflix, direção de Rod Lurie, seguindo roteiro assinado por Paul Tamasy e Eric Johnson. O filme relembra os eventos reais que aconteceram no Afeganistão em 2009, quando uma base de soldados norte-americanos instalada em um vale isolado, cercado por montanhas, era constantemente atacado por milícias talibãs. Os fatos mostrados no filme foram baseados no livro “Posto de Combate: A História Não Contada de Bravura Americana” (“The Outpost: An Untold Story of American Valor”), escrito pelo jornalista Jake Tapper e lançado em 2012. Resumindo, a base chamada de “Camp Keating” era protegida por 54 soldados, alguns deles muito jovens e sem experiência de combate. Sua missão era tentar descobrir os movimentos dos talibãs na região e defender a população local. Em outubro de 2009, a base foi atacada por mais de 400 talibãs naquela que foi intitulada Batalha de Kamdesh. A resistência heroica dos norte-americanos valeu aos soldados várias honrarias militares, inclusive àqueles que morreram durante o combate. O elenco do filme conta com participação de Scott Eastwood (filho do Clint), Caleb Landry Jones, Orlando Bloom, Milo Gigson, Taylor John Smith, Celina Sinden, Cory Hardrict, Jacob Scipio, Jonathan Younger, James Jagger e Jack Kesy. O filme é intenso e envolvente, repleto de suspense e tensão, com o mérito adicional de colocar o espectador dentro da base, sentindo o perigo chegando a cada minuto. Mais uma vez, vou contrariar alguns críticos especializados que detonaram o filme. Eu gostei muito do resultado final e recomendo como um filmaço de guerra. Antes dos créditos finais, como uma homenagem póstuma, “Posto de Combate” apresenta as fotos dos soldados que morreram e, mais para o final dos créditos, alguns depoimentos dos que sobreviveram.  

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