“POSTO DE COMBATE” (“THE
OUTPOST”),
2020, Estados Unidos, 2h04m, em cartaz na Netflix, direção de Rod Lurie,
seguindo roteiro assinado por Paul Tamasy e Eric Johnson. O filme relembra os eventos
reais que aconteceram no Afeganistão em 2009, quando uma base de soldados
norte-americanos instalada em um vale isolado, cercado por montanhas, era
constantemente atacado por milícias talibãs. Os fatos mostrados no filme foram
baseados no livro “Posto de Combate: A História Não Contada de Bravura
Americana” (“The Outpost: An Untold Story of American Valor”), escrito pelo
jornalista Jake Tapper e lançado em 2012. Resumindo, a base chamada de “Camp
Keating” era protegida por 54 soldados, alguns deles muito jovens e sem
experiência de combate. Sua missão era tentar descobrir os movimentos dos talibãs
na região e defender a população local. Em outubro de 2009, a base foi atacada
por mais de 400 talibãs naquela que foi intitulada Batalha de Kamdesh. A
resistência heroica dos norte-americanos valeu aos soldados várias honrarias
militares, inclusive àqueles que morreram durante o combate. O elenco do filme
conta com participação de Scott Eastwood (filho do Clint), Caleb Landry Jones,
Orlando Bloom, Milo Gigson, Taylor John Smith, Celina Sinden, Cory Hardrict, Jacob
Scipio, Jonathan Younger, James Jagger e Jack Kesy. O filme é intenso e
envolvente, repleto de suspense e tensão, com o mérito adicional de colocar o
espectador dentro da base, sentindo o perigo chegando a cada minuto. Mais uma
vez, vou contrariar alguns críticos especializados que detonaram o filme. Eu
gostei muito do resultado final e recomendo como um filmaço de guerra. Antes
dos créditos finais, como uma homenagem póstuma, “Posto de Combate” apresenta
as fotos dos soldados que morreram e, mais para o final dos créditos, alguns
depoimentos dos que sobreviveram.
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