“O RITMO DA VINGANÇA” (“THE
RHYTHM SECTION”),
2020, coprodução Inglaterra/EUA/Espanha/Irlanda, 1h50m, disponível na
plataforma Netflix, direção da cineasta norte-americana Reed Morano, seguindo
roteiro assinado por Mark Burnell, o próprio autor do livro homônimo. É um
misto de filme de espionagem, ação, drama e suspense. Depois de perder os pais
e dois irmãos em um acidente de avião, Stephanie Patrick (Blake Lively) entra
em parafuso, vira prostituta e drogada. Até que recebe, como “cliente”, quatro
anos depois, o jornalista Keith Proctor (Raza Jaffrey). Ele quer apenas
conversar e revela que a tragédia com o avião não foi acidente e sim um atentado
terrorista. Stephanie resolve se vingar dos responsáveis e topa ser treinada
por um ex-agente do M-16 (serviço secreto inglês), Iain Boyd (Jude Law). Dessa forma,
ela se transforma em uma hábil atiradora e especialista em artes marciais.
Disposta a se vingar, Stephanie viaja para Marselha, Madrid e Tânger (Marrocos), atrás dos
assassinos de sua família. Até chegar nas cenas de ação, o filme demora a
engrenar. A fase de treinamento, por exemplo, chega a ser entediante. A ótima
atriz Blake Lively, acostumada a interpretar mulheres que esbanjam glamour,
charme e beleza, está irreconhecível, com cabelos curtos e pele manchada e, em algumas cenas,
com peruca ruiva. Ela demonstra que também é boa em cenas de ação. Confesso que
fiquei meio perdido no meio do filme, não sabendo quem é quem. Essa confusão
também deve ter atingido outros espectadores. Por exemplo, faltou explicar
melhor quem é realmente o personagem Serra (Sterling K. Brown), ou então quem é
o ricaço que patrocina a vingança de Stephanie. Somando os prós e os contras,
porém, admito que o filme tem mais prós. Portanto, é um suspense que garante um
bom entretenimento. E tem a bela Blake Lively, um motivo e tanto para assistir.
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