segunda-feira, 9 de maio de 2022

 

“SILVERTON: CERCO FECHADO” (“SILVERTON SIEGE”), 2022, África do Sul, produção original e distribuição Netflix, direção de Mandla Dube e roteiro de Sabelo Mgidi. A história foi inspirada em fatos reais ocorridos no dia 25 de janeiro de 1980, quando ativistas contra o regime do apartheid tentaram cometer um atentado contra um depósito de petróleo na periferia da capital sul-africana Pretória. Eles foram surpreendidos pela polícia e tentaram fugir. Quando o cerco se fechou, três ativistas invadiram um banco no bairro de Silverton, fazendo 25 reféns. A polícia logo foi mobilizada e várias guarnições chegaram ao local e cercaram o banco, impedindo qualquer tentativa de fuga. O capitão Johan Langerman (Arnold Vosloo) ficou encarregado de negociar com os ativistas, que se identificaram como integrantes do grupo Umkhont Wesizne (MK), que lutava contra o regime de apartheid, e exigiam que Nelson Mandela fosse libertado. Este evento, por sinal, foi considerado o ponto de partida para a criação do movimento “Free Mandela”, que exigia a libertação do líder Nelson Mandela, preso desde 1964 e condenado à prisão perpétua pelo governo sul-africano. Grande parte da ação é ambientada no interior do banco, relatando o que aconteceu entre os invasores e os reféns, um deles Christine (Elani Dekker), filha do Ministro da Justiça. O filme é eletrizante, com muito suspense e tensão do começo ao fim. Os atores são muito bons, destacando-se Thabo Rametsi como um dos ativistas e Arnold Vosloo, ator sul-africano que todo mundo reconhecerá como aquele mesmo que interpretou o personagem Imhotep no filme “A Múmia” e Darkman em “Darkman II: The Return of Durant”. Associo-me a muitos críticos especializados que consideraram “Silverton: Cerco Fechado” um filmaço.               

 

Nenhum comentário: