“SILVERTON: CERCO
FECHADO” (“SILVERTON SIEGE”), 2022, África do Sul, produção original e distribuição
Netflix, direção de Mandla Dube e roteiro de Sabelo Mgidi. A história foi
inspirada em fatos reais ocorridos no dia 25 de janeiro de 1980, quando
ativistas contra o regime do apartheid tentaram cometer um atentado contra um
depósito de petróleo na periferia da capital sul-africana Pretória. Eles foram
surpreendidos pela polícia e tentaram fugir. Quando o cerco se fechou, três
ativistas invadiram um banco no bairro de Silverton, fazendo 25 reféns. A
polícia logo foi mobilizada e várias guarnições chegaram ao local e cercaram o
banco, impedindo qualquer tentativa de fuga. O capitão Johan Langerman (Arnold
Vosloo) ficou encarregado de negociar com os ativistas, que se identificaram
como integrantes do grupo Umkhont Wesizne (MK), que lutava contra o regime de
apartheid, e exigiam que Nelson Mandela fosse libertado. Este evento, por sinal, foi considerado o ponto de partida para a criação do
movimento “Free Mandela”, que exigia a libertação do líder Nelson Mandela,
preso desde 1964 e condenado à prisão perpétua pelo governo sul-africano. Grande parte da ação é ambientada
no interior do banco, relatando o que aconteceu entre os invasores e os reféns,
um deles Christine (Elani Dekker), filha do Ministro da Justiça. O filme é
eletrizante, com muito suspense e tensão do começo ao fim. Os atores são muito
bons, destacando-se Thabo Rametsi como um dos ativistas e Arnold Vosloo, ator
sul-africano que todo mundo reconhecerá como aquele mesmo que interpretou o
personagem Imhotep no filme “A Múmia” e Darkman em “Darkman II: The Return of Durant”.
Associo-me a muitos críticos especializados que consideraram “Silverton: Cerco
Fechado” um filmaço.
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