“MEIA-NOITE NO
SWITCHGRASS” (“MIDNIGHT IN THE SWITCHGRASS”), 2021, Estados Unidos, 1h39m, disponível
na plataforma Amazon Prime, direção de Randall Emmett, seguindo roteiro de Alan
Horsnail. A começar pelo lamentável título original, nada funciona neste
suspense policial que marca a estreia na direção de Randall Emmett, mais
conhecido como produtor. Estreia medíocre, conforme a opinião de vários
críticos especializados (veja algumas delas no final deste comentário). A
escalação do elenco também faz parte dos aspectos negativos do filme. O ator
Emile Hirsch, por exemplo, é franzino e baixinho, nada que caracterize um
policial do interior. O astro Bruce Willis, cuja foto aparece como destaque nos
materiais de divulgação, faz praticamente uma ponta (propaganda enganosa). E, aliás, atuando muito
mal, talvez já afetado pela tal Afasia, doença que o fez anunciar,
recentemente, seu afastamento definitivo dos estúdios. Lukas Haas também não
convence como o vilão da história. Para quem possa lembrar, ele é aquele garoto
amich que, aos 8 anos de idade, contracenou com Harrison Ford no filme “A
Testemunha”. A imagem de menino continua em seu semblante. Um lado positivo,
talvez o único, é a atuação da atriz Megan Fox como a agente do FBI parceira de
Bruce Willis. A história é baseada em fatos reais, ou seja, os crimes
praticados no Texas, entre os anos 70 e 90, por um serial killer que
ficou conhecido como “Assassino das Paradas de Caminhões” (“Truck Stop Killer”),
responsável pelo assassinato de cerca de 50 pessoas, a maioria prostitutas e garotas
na fase de adolescência. Também estão no elenco Sistine Rose Stallone (filha de
Sylvester), Caitlin Carmichael, Lydia Hull, Katalina Viteri, Michael Beach e Donovan
Carter. Como prometi no início deste comentário, destaco agora algumas frases
pinçadas de opiniões de críticos sobre esse filme: “Um dos piores filmes que já
vi na vida”; “O filme parece ter sido feito por amadores”; “Um dos thrillers
policiais mais genéricos do ano”. “Bruce Willis está perdido na ação”; “Totalmente
terrível”; “Estúpido e previsível”. Acrescento a minha: “Abominável e descartável”.
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