quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

 

“JUSTIÇA EM FAMÍLIA” (“SWEET GIRL”), 2021, Estados Unidos, 1h36m, disponível na plataforma Netflix, filme de estreia na direção de Brian Mendoza, seguindo roteiro assinado por Gregg Hurwitz e Philip Eisner. A história é centrada em Ray Cooper (Jason Momoa), um pacato pai de família que, ao lado da filha adolescente Rachel (Isabela Merced), acompanha o sofrimento da esposa Amanda (Adria Arjona), acometida de um câncer terminal. A esperança é renovada quando uma empresa farmacêutica anuncia um novo remédio para a doença. Essa esperança dura pouco, pois a tal empresa resolve retirar o remédio do mercado. Depois que Amanda morre, Ray Cooper e a filha Rachel prometem se vingar, principalmente depois que descobrem que a retirada do remédio foi causada por uma questão burocrática e corrupção envolvendo uma senadora e os sócios da empresa farmacêutica. O caso complica ainda mais quando um jornalista procura Cooper para denunciar toda a maracutaia e é assassinado. O roteiro é tão mal elaborado, cheio de pontas soltas e situações inverossímeis, que fica difícil acompanhar o que está acontecendo. Quando a matança começa, o FBI entra em ação e fica também desnorteado, pois não sabe quem é o bandido e o mocinho. O ator Jason Momoa, por exemplo, com seu jeito troglodita de ser, não tem nada a ver com o viúvo sofrido e que vive atrás de vingança, mesmo porque apanha muito durante a história. O grandalhão combina mais com os filmes de super-heróis que costuma fazer, como “Liga da Justiça” e “Aquaman”. Quem vai se vingar mesmo é a sua filha, Rachel, mais um absurdo da história. Nem a reviravolta perto do desfecho salva esse verdadeiro abacaxi. Também são cúmplices Amy Brenneman, Justin Bartha, Manuel Garcia-Rulfo e Lex Scott Davis. Não dá para ver nem em uma sessão da tarde.                                                                        

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