“JUSTIÇA EM FAMÍLIA” (“SWEET
GIRL”),
2021, Estados Unidos, 1h36m, disponível na plataforma Netflix, filme de estreia
na direção de Brian Mendoza, seguindo roteiro assinado por Gregg Hurwitz e
Philip Eisner. A história é centrada em Ray Cooper (Jason Momoa), um pacato pai
de família que, ao lado da filha adolescente Rachel (Isabela Merced), acompanha
o sofrimento da esposa Amanda (Adria Arjona), acometida de um câncer terminal.
A esperança é renovada quando uma empresa farmacêutica anuncia um novo remédio
para a doença. Essa esperança dura pouco, pois a tal empresa resolve retirar o
remédio do mercado. Depois que Amanda morre, Ray Cooper e a filha Rachel
prometem se vingar, principalmente depois que descobrem que a retirada do
remédio foi causada por uma questão burocrática e corrupção envolvendo uma
senadora e os sócios da empresa farmacêutica. O caso complica ainda mais quando
um jornalista procura Cooper para denunciar toda a maracutaia e é assassinado. O roteiro é tão
mal elaborado, cheio de pontas soltas e situações inverossímeis, que fica
difícil acompanhar o que está acontecendo. Quando a matança começa, o FBI entra
em ação e fica também desnorteado, pois não sabe quem é o bandido e o mocinho.
O ator Jason Momoa, por exemplo, com seu jeito troglodita de ser, não tem nada
a ver com o viúvo sofrido e que vive atrás de vingança, mesmo porque apanha
muito durante a história. O grandalhão combina mais com os filmes de super-heróis
que costuma fazer, como “Liga da Justiça” e “Aquaman”. Quem vai se vingar mesmo
é a sua filha, Rachel, mais um absurdo da história. Nem a reviravolta perto do
desfecho salva esse verdadeiro abacaxi. Também são cúmplices Amy Brenneman,
Justin Bartha, Manuel Garcia-Rulfo e Lex Scott Davis. Não dá para ver nem em uma sessão da tarde.
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