“ILHA DE SEGREDOS”
(“SCHWARZE INSEL”), 2021,
Alemanha, 1h44m, disponível na plataforma Netflix, direção de Miguel Alexandre,
cineasta nascido em Portugal e naturalizado alemão, que também assina o roteiro
com a colaboração de Lisa Carline Hofer. Trata-se de um bom suspense capaz de prender
a atenção do começo ao fim, com muita tensão e mistério. A história, ambientada
numa das Ilhas Frísias, no Mar do Norte, tem início com a morte de uma senhora
na praia, atacada por um cão violento. Logo após o velório e enterro da mulher,
seu filho e a esposa sofrem um acidente na estrada e ambos também morrem. Todas
as vítimas são da família Hansen e você logo percebe que não foram mortes
casuais ou acidentais. Tem gente que está por trás dessas tragédias. Mas quem? Será
algum tipo de vingança? O filme segue acompanhando a rotina do jovem Jonas
Hansen (o estreante Philip Froissant), filho do casal morto no acidente e neto da idosa
assassinada na praia. Ele mora com o avô, Friedrich Hansen (Hans Zischler),
antigo diretor da principal escola da ilha e agora aposentado. A rotina dos
estudantes do colégio é quebrada com a chegada de uma nova professora de
alemão, Helena Jung (Alice Dwyer), que logo chama a atenção por sua beleza
madura. Ela logo se mostra uma mulher misteriosa, dona de algum segredo.
Enquanto isso, Jonas segue namorando uma colega de classe, Nina Cohrs (Mercedes
Müller), até que ele e a professora acabam se aproximando perigosamente. Até
que Nina aparece morta na praia. Enquanto isso, continua aquela velha dúvida: quem
será o responsável pelas mortes? Aos poucos, o roteiro começa a dar dicas do
que aconteceu e de quem pode estar por trás dos assassinatos. Todas as
suspeitas levam à professora. Embora o roteiro tenha sido bem elaborado, achei
que faltou colocar a polícia para investigar os fatos. De qualquer forma, vale
a pena assistir, pois é um suspense de primeira.
sábado, 5 de fevereiro de 2022
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