“TORPEDO: U-235”
(“TORPEDO”),
2019, coprodução Bélgica/Malta/Holanda, 1h42m, disponível na plataforma
Netflix, direção de Sven Huybrechts (é o seu primeiro longa-metragem), que
também assina o roteiro com a colaboração de Johan Horemans. Baseada em fatos
reais, segundo o material de divulgação, a história acontece no auge da 2º
Guerra Mundial, quando os serviços secretos das forças aliadas descobrem que
Hitler tem a intenção de construir uma bomba atômica. Os aliados, então, decidem
unir esforços para construir a bomba primeiro. Para isso, teriam que obter o
Urânio-235, encontrado em grande quantidade no solo de alguns países africanos,
e enviá-lo para os Estados Unidos, país que tinha o know-how para montar
o artefato. O urânio obtido seria transportado por um submarino alemão
capturado, tendo como tripulação membros da resistência belga sem nenhuma
experiência no mar. Dessa forma, Franz Jäger, capitão do submarino capturado,
foi obrigado a treinar a tripulação em um prazo de apenas três semanas. Com o
urânio a bordo, o submarino finalmente seguiu viagem, agora sob o comando do
capitão Stan (Koen de Bouw), a partir de Uganda (então colônia belga). Durante
o trajeto, eles enfrentariam não apenas a hostilidade dos alemães, mas também
graves problemas técnicos que por pouco não comprometeram a missão. Confesso
que não lembro de ter assistido a um filme ambientado no mar tão bom quanto esse “Torpedo”. O
ritmo é alucinante, com muita tensão, as situações se sucedendo sem dar tempo
de você piscar. Parece que você está lá no submarino, sofrendo junto. O roteiro
também encontrou espaço para o bom humor. Ou seja, você fica aflito mas se
diverte. Filmaço!
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