segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

 

“O RESGATE – O DIA DA REDENÇÃO” (“REDEMPTION DAY”), 2021, Estados Unidos, disponível na plataforma Netflix, 1h39m, direção do cineasta marroquino Hicham Hajji – é o seu primeiro longa-metragem -, que também assina o roteiro com a colaboração de Sam Chouia e Lemore Syvan. É um filme de ação centrado no fuzileiro naval do exército norte-americano Brad Paxton (Gary Dourdan), condecorado depois de uma missão na Síria. Ele volta para casa e – primeiro clichê - sofre de pesadelos diários, o tal estresse pós-traumático. Sua esposa, Kate Paxton (Serinda Swan), uma renomada arqueóloga, acompanha o sofrimento do marido e promete jamais deixá-lo sozinho. Até o dia em é convidada para chefiar os trabalhos de escavação de uma cidade submersa no deserto de Marrocos, bem ao lado da fronteira com a Argélia. Kate fica em dúvida se vai ou não vai por causa do marido. Ele próprio resolve incentivá-la e ela embarca para Marrocos. No primeiro dia de trabalho, a equipe de Kate ultrapassa sem querer a fronteira com a Argélia e acaba sequestrada por terroristas, que exigem 10 milhões de dólares do governo norte-americano para soltá-la. Não se conhecia até aquele momento o esconderijo dos sequestradores, o que acabou atrasando uma eventual mobilização dos SEAL’S (soldados das forças especiais da Marinha dos EUA). Então o marido-herói resolve entrar em ação, com a ajuda de um ex-companheiro do exército. Eles entram em território argelino e, de uma maneira que só o cinema é capaz de inventar, conseguem descobrir onde estão os sequestradores e a arqueóloga. Se o filme já não é lá muito bom, ficou ainda pior com um desfecho dos mais esquisitos e patéticos, criado para você não entender absolutamente nada. Sem contar com algumas frases de diálogos que beiram o ridículo, tais como “Escute, filho, eu sou seu pai”, diz o pai ao filho herói, ou então “Eu sei que nada disso faz sentido. Vamos nos divertir”, diz o embaixador norte-americano em meio a toda aquela tensão, e ainda “Ora, ora, ora. Vamos começar esta festa!”, exclama o marido-herói antes de invadir o reduto dos sequestradores. Trocando em miúdos, bom mesmo é contar com a competência e a beleza da atriz canadense Serinda Swan, da série “Coronel”, ainda em cartaz na TV a cabo. Impressionante a semelhança física de Serinda com a atriz australiana Ruby Rose. Parecem irmãs gêmeas, com uma diferença fundamental: Serinda é mais feminina e Ruby mais machona, assumidamente lésbica. Em todo caso, as duas são muito bonitas. Ainda estão no elenco Andy Garcia, Samy Naceri, Erny Hudson, Brice Bexter e Martin Donovan. Entre os prós e contras, fique com os “prós” por causa de algumas boas cenas de ação e, claro, por causa de Serinda. Pode registrar como "contras" todo o resto.                                                               

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