“O HOMEM INVISÍVEL” (“THE
INVISIBLE MAN”),
2020, Estados Unidos, disponível na plataforma Amazon Prime Video, 2h5m,
roteiro e direção do australiano Leigh Whannell. Este é o oitavo filme
realizado até hoje inspirado no conto clássico homônimo de H.G. Wells – o primeiro
foi em 1933. A versão mais recente revelou-se um ótimo suspense, repleto de
tensão, aflição e sustos, apresentando como trunfo adicional a excelente
atuação da atriz Elisabeth Moss, que não passa um minuto sequer fora de cena do começo
ao fim. Ela é Cecília Kass, uma mulher que sofre torturas físicas e psicológicas
por parte do violento marido, o cientista milionário Adryan Griffin (Oliver
Jackson-Cohen). Numa determinada noite, ela consegue fugir de casa depois de dopar
Adryan. Ela vai para casa da irmã Emily (Harriet Dyer), ex-mulher do policial
James Lanier (Aldis Hodge). Dominada pelo pânico a ponto de não conseguir sair
na rua, Cecília ainda vive o trauma do antigo relacionamento. Até que chega a
notícia da morte de Adryan, para alívio de todos. Ainda mais de Cecília, que
ainda recebe uma herança milionária. Mas essa alegria durará pouco, pois coisas
estranhas começam a acontecer. Ao alegar que algo invisível está atuando para deixá-la
apavorada, Cecília é considerada louca e internada em uma clínica psiquiátrica.
Mas a “coisa” invisível não a deixará em paz. Até conseguir provar sua versão,
Cecília sofrerá um bocado, culminando com uma surpreendente reviravolta no
desfecho. Algumas cenas são realmente de arrepiar os pelos da nuca, você
esperando, como ela, surgir de repente algum movimento estranho na cozinha, na
sala, no banheiro, no quarto. Tudo no maior silêncio. Haja coração! Também
estão no elenco Michael Dorman e Harriet Dyer. Filmaço!
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