“GRANDE TUBARÃO BRANCO”
(“GREAT WHITE”), 2021,
Austrália, disponível na plataforma Netflix, 1h40m, direção de Martin Wilson (é
o seu filme de estreia), seguindo roteiro de Michael Boughen. Depois do
“Tubarão” de Steven Spielberg, de 1975, que se tornou um clássico, assisti a muitos outros sobre o grande predador, mas nenhum chegou aos pés do original. Como
fazia algum tempo que eu não assistia a um filme do gênero, resolvi arriscar e
conferir esse “Great White”, recém-chegado à Netflix. Decepção total. Começa o
filme e estamos em uma praia próxima de um recife chamado Hell’s Reef,
provavelmente em algum lugar do litoral australiano. O local certo não é
especificado no filme. Um jovem casal está em um barco brincando de pular na água quando
aparece um tubarão e faz a festa. Enquanto isso, os empresários Charlie (Aaron
Jakubenko) e Kaz (Katrina Bowden), proprietários de um hidroavião que costuma
ser alugado por turistas para passeios à beira-mar e às inúmeras ilhas da
região. Eles são contratados por Michelle (Kimie Tsukakoshi) para levá-la, com
o marido Minase (Tim Kano), para o tal recife Hell’s Reef. Aqui, Michele quer
jogar as cinzas do avô japonês que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. Apresentado
por Charlie como cozinheiro, Benny (Te Kohe Tuhaka) também embarca na aventura.
Ao avistarem os destroços do barco daquele casal do início do filme, eles
descem com o avião em uma praia e descobrem o cadáver do jovem sem as pernas.
Enquanto assimilam a trágica descoberta, um tubarão, feito touro louco, investe
contra o avião e o afunda. Sobrou para o quinteto um bote salva-vidas. Até o
desfecho, eles tentarão sobreviver aos ataques dos tubarões – muitas cenas submarinas
devem ter sido captadas no Discovery Channel, inclusive aquelas onde aparecem
os tubarões. Muita enrolação até o desfecho, muito papo furado e um tempão sem
nada acontecer. O elenco é péssimo, incluindo o tubarão, o roteiro nada
criativo e as situações pouco convincentes. De bom mesmo, só a beleza da atriz
Katrina Bowden e os cenários paradisíacos. É muito pouco. Concordo com os
críticos que elegeram “Great White” como um dos piores - senão o pior - filmes
já feitos sobre tubarão.
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