“JOLT:
FÚRIA FATAL” (“JOLT”), 2021, Estados Unidos, distribuição Amazon Prime Vídeo, 1h31m,
direção de Tanya Wexler, seguindo roteiro assinado por Scott Wascha. Existe um
ótimo motivo para você assistir a este ótimo filme de ação: a atriz Kate
Beckinsale. Ainda em grande forma e cada vez mais bonita aos 48 anos, ela
arrasa como Lindy, uma mulher que desde criança é afetada por um distúrbio
neurológico raro que a faz ter impulsos de raiva e violência descontrolada.
Resumindo, ela não gosta de ser contrariada, não suporta desaforo e parte para
a briga com quem estiver fazendo barulho ao mastigar ou até mesmo se for mal
atendida por uma garçonete. Também não tolera injustiças. Nesse contexto, e
ainda por se vestir somente de preto, fica parecendo uma heroína de história em
quadrinhos, o que não é o caso. Tentaram conter sua fúria internando-a em
vários hospitais psiquiátricos e até a submeteram a um treinamento forçado no
exército, mas ninguém conseguiu controlar seus acessos de fúria. Até que
apareceu o Dr. Munchin (Stanley Tucci), um renomado psiquiatra. Ele inventou um
dispositivo constituído de eletrodos – grudados no corpo de Lindy – e ligados a
um comando manual que, quando acionado, provoca choques elétricos. Dessa forma,
quando começa a se descontrolar, Lindy aciona um botão e a raiva passa num
instante. Tudo caminha aparentemente sob controle até ela conhecer Justin (Jai Courtney) por
intermédio de um site de namoro. Depois de uma ou duas noites de amor, eles
acabam se apaixonando, mas a alegria vai durar pouco. Justin é encontrado
morto e a polícia não tem pistas. O detetive Vicars (Bobby Carnevale) e sua assistente,
a detetive Nevin (Laverne Cox), são encarregados da investigação. Lindy resolve
investigar o caso por conta própria, atitude que tumultua todo o trabalho da
polícia. Depois de muita pancadaria – as brigas são muito bem coreografadas -, tiros,
perseguições e explosões, tudo num ritmo alucinante, uma surpreendente
reviravolta acontece no desfecho, quando Lindy finalmente ficará frente a
frente com o assassino. Ainda no desfecho, outra surpresa é a presença, numa
rápida aparição, da veterana atriz Susan Sarandon, cuja conversa com Lindy
sugere uma continuação da história em outro filme. Não desligue antes dos créditos finais,
pois ainda haverá outra surpresa. Gostei muito de “Jolt”, uma ótima diversão,
principalmente porque é levado com muito bom humor, além da ação frenética. Sem
esquecer, é claro, da maravilhosa Kate Beckinsale, craque em filmes do gênero, como o
ótimo “Anjos da Noite”.
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