quinta-feira, 26 de agosto de 2021





“AS ESPIÃS DE CHURCHILL (“A CALL TO SPY”), 2019, Estados Unidos, distribuição Netflix, 2h4m, roteiro e direção de Lydia Dean Pilcherl. Este é, na verdade, o seu segundo longa – o primeiro foi “Radium Girls”, de 2018. Mais conhecida como produtora, Lydia fez um excelente trabalho nesse drama de guerra, adaptando uma história baseada em fatos reais ocorridos durante a Segunda Grande Guerra. Logo após a França ser invadida pelo exército alemão, o serviço de inteligência da Inglaterra começou a trabalhar com a possibilidade de os alemães invadirem também o seu país. Dessa forma, o primeiro-ministro Winston Churchill ordenou que fosse formada uma equipe de espiões para se infiltrar em solo francês e tentar descobrir os planos dos nazistas. O grupo ficou sob o comando do oficial Maurice Buckmaster (Linus Roache), que encarregou a também oficial Vera Atkins (Stana Katic) para realizar o recrutamento. Atkins conseguiu convencer Maurice de que seria mais fácil treinar mulheres, já que elas despertariam menos suspeitas por parte dos alemães. A primeira recrutada foi Virginia Hall (a ótima Sarah Megan Thomas), apesar de sua grave deficiência física – ela usava uma perna mecânica. Era chamada de “a espiã manca”.  A segunda, treinada como espiã e também como telegrafista, foi a indiana Noor Inayat Khan (Radhika Apte). O filme acompanha o treinamento das duas novas espiãs, o trabalho de ambas em solo francês e os perigos que enfrentaram em seu difícil trabalho. Virginia Hall se destacou tanto que logo assumiria o comando das unidades da resistência à ocupação nazista. Seu trabalho, assim como o de Noor, resultou em valiosas informações para os ingleses. Quem gosta de histórias de guerra vai curtir muito “As Espiãs de Churchill”, um filme cuidadosamente realizado, principalmente em termos de recriação de época. O clima de tensão se mantém até o final e a gente nem sente passar as 2 horas de duração. Imperdível!       

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