segunda-feira, 2 de agosto de 2021

 

“ELVIRA, TE DARIA MINHA VIDA, MAS A ESTOU USANDO” (“ELVIRA, TE DARÍA MI VIDA PERO LA ESTOY USANDO”), 2015, México, 1h48m, disponível na Netflix desde 8 de abril de 2020, roteiro e direção de Manolo Caro. Trata-se de uma comédia dramática centrada na personagem de Elvira (Cecilia Suárez), uma dona de casa dedicada à família, o marido Gustavo (Carlos Bardem, irmão de Javier) e dois filhos pequenos. Uma noite, Gustavo sai de casa para comprar cigarros e não volta mais. A partir daí, a história destacará a angústia de Elvira com relação ao misterioso desaparecimento do marido. Ao invés de procurar a polícia, o que seria mais natural, ela resolve investigar por conta própria. Para isso, contará com a ajuda de uma vizinha, Luisa (Vanessa Bauche), para cuidar das crianças. Como precisa de dinheiro, Elvira se oferece para trabalhar na funerária da amiga Eloy (Angie Cepeda). Ela confessa: “Eu não sei fazer nada, a única coisa que sou boa é em chorar”. Eloy então contrata Elvira para trabalhar como carpideira, no que resulta em ótimas cenas de humor. Ao mesmo tempo, Elvira arruma um namorado, Ricardo (Luis Gerardo Méndez), funcionário da funerária que pode ajudá-la a descobrir o paradeiro do marido fujão, o que somente acontecerá no desfecho, revelando um fato dos mais surpreendentes. O filme tem um grande trunfo: o desempenho magistral da atriz Cecilia Suárez, que na vida real é casada com o ator mexicano Gael García Bernal. A trilha sonora é um achado, principalmente quando destaca a música “Suavecito”, de Laura León, interpretada por Julieta Vinegas. Trocando em miúdos, “Elvira” é um filme delicioso de assistir. Não perca!                      

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