“ELVIRA,
TE DARIA MINHA VIDA, MAS A ESTOU USANDO” (“ELVIRA, TE DARÍA MI VIDA PERO LA
ESTOY USANDO”),
2015, México, 1h48m, disponível na Netflix desde 8 de abril de 2020, roteiro e direção
de Manolo Caro. Trata-se de uma comédia dramática centrada na personagem de
Elvira (Cecilia Suárez), uma dona de casa dedicada à família, o marido Gustavo
(Carlos Bardem, irmão de Javier) e dois filhos pequenos. Uma noite, Gustavo sai
de casa para comprar cigarros e não volta mais. A partir daí, a história
destacará a angústia de Elvira com relação ao misterioso desaparecimento do
marido. Ao invés de procurar a polícia, o que seria mais natural, ela resolve
investigar por conta própria. Para isso, contará com a ajuda de uma vizinha,
Luisa (Vanessa Bauche), para cuidar das crianças. Como precisa de dinheiro,
Elvira se oferece para trabalhar na funerária da amiga Eloy (Angie Cepeda). Ela
confessa: “Eu não sei fazer nada, a única coisa que sou boa é em chorar”. Eloy
então contrata Elvira para trabalhar como carpideira, no que resulta em ótimas
cenas de humor. Ao mesmo tempo, Elvira arruma um namorado, Ricardo (Luis Gerardo
Méndez), funcionário da funerária que pode ajudá-la a descobrir o paradeiro do
marido fujão, o que somente acontecerá no desfecho, revelando um fato dos mais
surpreendentes. O filme tem um grande trunfo: o desempenho magistral da atriz
Cecilia Suárez, que na vida real é casada com o ator mexicano Gael García
Bernal. A trilha sonora é um achado, principalmente quando destaca a música “Suavecito”,
de Laura León, interpretada por Julieta Vinegas. Trocando em miúdos, “Elvira” é
um filme delicioso de assistir. Não perca!
Nenhum comentário:
Postar um comentário