segunda-feira, 2 de agosto de 2021





“A ÚLTIMA CARTA DE AMOR” (“THE LAST LETTER FROM YOUR LOVER”), 2021, Inglaterra, 1h50m, direção de Augustine Frizzell, seguindo roteiro escrito por Nick Payne e Esta Spalding. A história é baseada no best-seller de 2010 da escritora inglesa Jojo Moyes, com o mesmo título original do filme. Tudo começa com a jornalista Ellie Haworth (Felicity Jones), que descobre, no arquivo do jornal em que trabalha, uma carta de amor muito bem escrita, assinada apenas por B e destinada a uma tal de Jennifer. Seguindo seus instintos, Ellie acredita que seu achado pode se transformar numa boa matéria para o seu jornal. Ao mesmo tempo em que mostra a jornalista procurando outras cartas, o filme retorna ao passado – 1965, para ser mais exato- e apresenta a personagem Jennifer Stirling (Shailene Woodley), uma socialite que acaba de perder a memória devido a um acidente de trânsito. Ela é casada com um empresário rico, Laurence Stirling (Joe Alwyn), que, mergulhado em seus negócios, não dá muita bola para a esposa. Pois Jennifer é justamente a destinatária da carta de amor escrita por B. Entre idas e vindas ao passado, o filme desvenda quem é o misterioso B, ou seja, o jornalista Anthony O”Hare (Callum Turner), amante de Jennifer. Voltamos aos dias atuais e aqui está a jornalista Ellie cada vez mais interessada na história de Jennifer e seu amante. Ellie também está prestes a viver um caso de amor, justamente com o rapaz que toma conta do arquivo do jornal, o simpático Rory (Nabhaan Rizwan). Depois de uma incansável investigação, Ellie descobre que Anthony ainda está vivo, assim como Jennifer. Quem for mais sensível pode ser obrigado(a) a usar lenços de papel no desfecho. A recriação de época – anos 60 – é um dos destaques, principalmente os figurinos usados por Jennifer, que lembram os mesmos que a gente costumava ver em Jacqueline Kennedy. Enfim, “A Última Carta de Amor”, lançado recentemente pela Netflix, é um filme muito bonito, mesmo que trate de uma traição conjugal. Em nenhum momento será possível contestar as atitudes de Jennifer. Pelo contrário, a tendência é que os espectadores – principalmente elas – torçam pelo final feliz do romance proibido. Faço questão de destacar, por fim, a atuação magistral da atriz Shailene Woodley, o que já vale o ingresso. Simplesmente imperdível!                       

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