FERRY, 2020, coprodução
Bélgica/Holanda, 1h46m, roteiro de Nico Moolenaar e Bart Uytdenhouwen, direção
de Cecilia Verheyden, produção Netflix. Baseada em fatos reais envolvendo o
famoso criminoso holandês Janus Van Wessenbeeck, que na primeira década deste
século era um grande traficante que atuava na Bélgica e na Holanda a partir de
Amsterdã, recebendo o apelido de “Pablo Escobar da Europa”. No filme, o seu
personagem recebeu o nome de Ferry Bouman (Frank Lammers). “Ferry” conta sua
trajetória no crime, primeiro como principal gangster e braço direito do chefão
mafioso Brink (Huub Stapel) e depois assumindo um cartel que fabricava e vendia
drogas sintéticas, principalmente ecstasy. O filme logo teve uma sequência, a
série televisiva “Operação Ecstasy” (“Undercover”), também disponível na Netflix. O filme
começa com um assalto no escritório do chefão Brink, que culmina com a morte de
seu filho. Ferry fica encarregado de cumprir a vingança, ou seja, assassinar os
três responsáveis. A missão o leva a Brabant, sua cidade natal, no interior da Holanda. Ele descobre
que sua primeira vítima mora num acampamento de trailers, onde Ferry aluga um
para vigiar os passos do seu alvo. Além disso, ele voltará a ter contato com
sua irmã Claudia (Monic Hendrickx), que não vê há cinco anos e que está
sofrendo de um câncer terminal. Em meio à sua vigilância no acampamento, Ferry
conhece Daniëlle (Elise Schaap), que será responsável por amolecer o coração do
gângster, mas não capaz de impedir sua vingança. O ator holandês Frank Lammers
carrega o filme nas costas compondo o personagem de um sujeito aparentemente
bonachão, mas que na realidade é um assassino frio e violento. Quem gosta de
curtir filmes com personagens mafiosos, como eu, vai curtir muito “Ferry” e muito
mais a série “Operação Ecstasy”, que também pretendo assistir.
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