terça-feira, 25 de maio de 2021

 

FERRY, 2020, coprodução Bélgica/Holanda, 1h46m, roteiro de Nico Moolenaar e Bart Uytdenhouwen, direção de Cecilia Verheyden, produção Netflix. Baseada em fatos reais envolvendo o famoso criminoso holandês Janus Van Wessenbeeck, que na primeira década deste século era um grande traficante que atuava na Bélgica e na Holanda a partir de Amsterdã, recebendo o apelido de “Pablo Escobar da Europa”. No filme, o seu personagem recebeu o nome de Ferry Bouman (Frank Lammers). “Ferry” conta sua trajetória no crime, primeiro como principal gangster e braço direito do chefão mafioso Brink (Huub Stapel) e depois assumindo um cartel que fabricava e vendia drogas sintéticas, principalmente ecstasy. O filme logo teve uma sequência, a série televisiva “Operação Ecstasy” (“Undercover”), também disponível na Netflix. O filme começa com um assalto no escritório do chefão Brink, que culmina com a morte de seu filho. Ferry fica encarregado de cumprir a vingança, ou seja, assassinar os três responsáveis. A missão o leva a Brabant, sua cidade natal, no interior da Holanda. Ele descobre que sua primeira vítima mora num acampamento de trailers, onde Ferry aluga um para vigiar os passos do seu alvo. Além disso, ele voltará a ter contato com sua irmã Claudia (Monic Hendrickx), que não vê há cinco anos e que está sofrendo de um câncer terminal. Em meio à sua vigilância no acampamento, Ferry conhece Daniëlle (Elise Schaap), que será responsável por amolecer o coração do gângster, mas não capaz de impedir sua vingança. O ator holandês Frank Lammers carrega o filme nas costas compondo o personagem de um sujeito aparentemente bonachão, mas que na realidade é um assassino frio e violento. Quem gosta de curtir filmes com personagens mafiosos, como eu, vai curtir muito “Ferry” e muito mais a série “Operação Ecstasy”, que também pretendo assistir.       

 

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