terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

 

O MEDIADOR (BLACK BEACH), 2020, Espanha, 1h55m, direção de Esteban Crespo, que também assina o roteiro com David Moreno. Disponível na Netflix desde o dia 3 de fevereiro de 2021, o filme é um thriller de fundo político. A história é centrada no advogado Carlos (Raúl Arévalo), que trabalha para uma empresa petrolífera. Ele mora na Bélgica com a esposa Susan (Melina Matthews), que está grávida de oito meses. Quando um engenheiro norte-americano a serviço de sua empresa é sequestrado em um país da África – esse país não é nomeado -, onde a empresa mantém uma unidade de extração de petróleo, Carlos é convocado para servir de mediador com os sequestradores, membros de uma organização rebelde que luta para derrubar o governo local. Carlos já havia trabalhado naquele país africano a serviço das Nações Unidas (ONU), período em que fez amizade com aquele que hoje lidera a guerrilha. Com a promessa de que se a sua missão for bem sucedida ele será indicado para ocupar um cargo importante em Nova Iorque, Carlos parte para o país africano com a certeza de que conseguirá negociar facilmente a libertação do engenheiro. Ledo engano. Sua missão será muito mais difícil e bastante perigosa, pois enfrentará traições inesperadas que colocarão sua vida em perigo. Ainda estão no elenco Candela Peña e a atriz chilena Paulina García, de “Glória”. Só para esclarecer: o título original, “Black Beach”, refere-se ao local onde está localizado o QG dos rebeldes. Não dá para eleger o filme como bom, apenas mediano, principalmente em razão de um roteiro complicado que dificulta o entendimento por parte do espectador do que está acontecendo na tela, o que inclui a sequência do desfecho. Antes de chegar à plataforma Netflix, “O Mediador” estreou no Festival de Cinema de Málaga (Espanha), sem conquistar muitos elogios.                    

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