O
MEDIADOR (BLACK BEACH), 2020, Espanha, 1h55m, direção de Esteban Crespo, que
também assina o roteiro com David Moreno. Disponível na Netflix desde o dia 3 de
fevereiro de 2021, o filme é um thriller de fundo político. A história é
centrada no advogado Carlos (Raúl Arévalo), que trabalha para uma empresa
petrolífera. Ele mora na Bélgica com a esposa Susan (Melina Matthews), que está
grávida de oito meses. Quando um engenheiro norte-americano a serviço de sua
empresa é sequestrado em um país da África – esse país não é nomeado -, onde a
empresa mantém uma unidade de extração de petróleo, Carlos é convocado para
servir de mediador com os sequestradores, membros de uma organização rebelde que
luta para derrubar o governo local. Carlos já havia trabalhado naquele país africano a
serviço das Nações Unidas (ONU), período em que fez amizade com aquele que hoje
lidera a guerrilha. Com a promessa de que se a sua missão for bem sucedida ele será
indicado para ocupar um cargo importante em Nova Iorque, Carlos parte para o
país africano com a certeza de que conseguirá negociar facilmente a libertação do
engenheiro. Ledo engano. Sua missão será muito mais difícil e bastante perigosa,
pois enfrentará traições inesperadas que colocarão sua vida em perigo. Ainda
estão no elenco Candela Peña e a atriz chilena Paulina García, de “Glória”. Só
para esclarecer: o título original, “Black Beach”, refere-se ao local onde está
localizado o QG dos rebeldes. Não dá para eleger o filme como bom, apenas
mediano, principalmente em razão de um roteiro complicado que dificulta o
entendimento por parte do espectador do que está acontecendo na tela, o que
inclui a sequência do desfecho. Antes de chegar à plataforma Netflix, “O
Mediador” estreou no Festival de Cinema de Málaga (Espanha), sem conquistar
muitos elogios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário