TEMPESTADE:
PLANETA EM FÚRIA (“GEOSTORM”), 2017, Estados Unidos, 1h49m, disponível na
plataforma Netflix, direção de Dean Devlin, que também assina o roteiro com a
colaboração de Paul Guyot. É mais um disaster movie para lembramos que
não estamos seguros e que, de repente, tudo pode acabar numa tragédia. Tudo
começa com um provável defeito no sistema “Dutch Boy’, uma rede de satélites ao
redor da Terra criada para controlar o clima no planeta, cuja concepção envolveu 17
países. No início da catástrofe, algumas das principais cidades do mundo são afetadas por efeitos
climáticos desastrosos, como aquecimento repentino, congelamento, terremotos,
maremotos e furações. Enfim, pânico geral. No começo, são atingidas importantes
cidades como Cabul (Afeganistão), Hong-Kong, Madrid, Dubai e até o Rio de
Janeiro. Para tentar solucionar o defeito no “Dutch Boy”, o governo
norte-americano convoca o engenheiro Jake Lawson (Gerard Butler), responsável
pela implementação do sistema, o que incluiu a construção de uma estação
orbital internacional. Jake é enviado à estação e lá descobrirá que por trás do
defeito no “Dutch Boy” há uma conspiração para matar o próprio presidente dos Estados
Unidos. O roteiro incluiu algumas subtramas, como a relação conflituosa entre
Jake e o seu irmão mais novo Max (Jim Sturgess), além do namoro proibido deste
com Sarah (Abbie Cornish), uma agente do serviço secreto. O filme reserva muita
ação do começo ao fim, com sequências de tirar o fôlego. Ainda estão no elenco
Andy Garcia, como o presidente Palma – de origem latina, talvez para dar uma “cutucada”
em Trump -, Ed Harris como Dekkom, assessor especial do presidente, e a atriz
romena Alexandra Maria Lara, comandante da estação espacial internacional. Se há
um ponto de destaque no filme são os efeitos especiais – ou espaciais. São
realmente sensacionais. Além disso, não há muito o que se destacar. No entanto,
devo reconhecer que é um ótimo entretenimento.
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