sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 

TEMPESTADE: PLANETA EM FÚRIA (“GEOSTORM”), 2017, Estados Unidos, 1h49m, disponível na plataforma Netflix, direção de Dean Devlin, que também assina o roteiro com a colaboração de Paul Guyot. É mais um disaster movie para lembramos que não estamos seguros e que, de repente, tudo pode acabar numa tragédia. Tudo começa com um provável defeito no sistema “Dutch Boy’, uma rede de satélites ao redor da Terra criada para controlar o clima no planeta, cuja concepção envolveu 17 países. No início da catástrofe, algumas das principais cidades do mundo são afetadas por efeitos climáticos desastrosos, como aquecimento repentino, congelamento, terremotos, maremotos e furações. Enfim, pânico geral. No começo, são atingidas importantes cidades como Cabul (Afeganistão), Hong-Kong, Madrid, Dubai e até o Rio de Janeiro. Para tentar solucionar o defeito no “Dutch Boy”, o governo norte-americano convoca o engenheiro Jake Lawson (Gerard Butler), responsável pela implementação do sistema, o que incluiu a construção de uma estação orbital internacional. Jake é enviado à estação e lá descobrirá que por trás do defeito no “Dutch Boy” há uma conspiração para matar o próprio presidente dos Estados Unidos. O roteiro incluiu algumas subtramas, como a relação conflituosa entre Jake e o seu irmão mais novo Max (Jim Sturgess), além do namoro proibido deste com Sarah (Abbie Cornish), uma agente do serviço secreto. O filme reserva muita ação do começo ao fim, com sequências de tirar o fôlego. Ainda estão no elenco Andy Garcia, como o presidente Palma – de origem latina, talvez para dar uma “cutucada” em Trump -, Ed Harris como Dekkom, assessor especial do presidente, e a atriz romena Alexandra Maria Lara, comandante da estação espacial internacional. Se há um ponto de destaque no filme são os efeitos especiais – ou espaciais. São realmente sensacionais. Além disso, não há muito o que se destacar. No entanto, devo reconhecer que é um ótimo entretenimento.                     

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