“BITCH”, 2018, Estados Unidos,
1h37m, roteiro e direção de Marianna Palka, que ainda encontrou fôlego para
atuar. O filme é mais um exemplo do bom cinema independente norte-americano. Para
criar a história, Marianna Palka se inspirou num caso verídico relatado pelo
famoso psiquiatra inglês Ronald David Laing (1927/1989). O filme mistura
comédia e terror, encaixando-se perfeitamente no gênero Terrir. Jill
(papel da diretora) é uma dona de casa em tempo integral, sofrendo um estresse
terrível, não só pelo trabalho de cuidar de quatro filhos, mas também por
aguentar as ausências constantes do marido Bill (Jason Ritter), sempre
envolvido com outras mulheres. Depois de um violento surto psicótico, Jill
simplesmente passa a agir como cachorro (“Bitch” é cadela em português). Sobrou
para o marido, que praticamente abandona o escritório para cuidar dos filhos. A
parada é dura, então ele pede socorro para sua cunhada Beth (Jaime King). Uma
psiquiatra recomenda que Jill seja imediatamente internada, mas Bill não concorda.
Apesar dos imensos transtornos, prefere ele mesmo assumir os cuidados com a
esposa/cadela. Vamos parar por aqui para não estragar as surpresas do desfecho.
Não há dúvida de que “Bitch” é um filme bastante interessante, comprovando o
talento da atriz/diretora/roteirista Marianna Palka, nascida na Escócia e
radicada nos Estados Unidos, onde faz carreira no cinema independente. O filme estreou no Festival de Sundance e recebeu elogios da crítica especializada e do público.
Nenhum comentário:
Postar um comentário