terça-feira, 20 de outubro de 2020

Pintou um forte candidato a muitas indicações na disputa do Oscar 2021. Estou me referindo ao filme “Os 7 DE CHICAGO” (“THE TRIAL OF THE CHICAGO 7”), 2020, Estados Unidos, 2h10m - disponível na Netflix -, segundo longa-metragem escrito e dirigido por Aaron Sorkin, mais conhecido no meio cinematográfico por seu currículo como roteirista (veja seus principais filmes no final deste comentário). “Os 7 de Chicago” adapta os fatos ocorridos no final do emblemático ano de 1968, quando diversos grupos de manifestantes, entre os quais radicais de esquerda, moderados ligados ao movimento hippie, panteras negras e até escoteiros, rumaram para Chicago para protestar contra a Guerra do Vietnã durante a realização da Convenção Nacional do Partido Democrata. O movimento terminou em pancadaria entre policiais e manifestantes, com dezenas de feridos. Logo em seguida, um inquérito policial apontou sete pessoas como responsáveis pelo conflito. O caso culminou em julgamento, o qual será a premissa principal de “Os 7 de Chicago”. O embate jurídico resulta em pelo menos 151 sessões do julgamento até a decisão final dos jurados. Na época, os meios de comunicação dos Estados Unidos ficaram focados em Chicago, acompanhando o desenrolar dos fatos. Para valorizar ainda mais a história, o filme utiliza vídeos da época mostrando as cenas de violência, incluindo os assassinatos de Martin Luther King e Bob Kennedy. Um dos trunfos de “Os 7 de Chicago” é seu elenco estrelado. Confira: Sacha Baron Cohen, Eddie Redmayne, Joseph Gordon-Levitt, Michael Keaton, Frank Langella, Mark Rylance, Alex Sharp, William Hurt, Yahya Abdul-Mateen II, Jerimy Strong e Caitlin Fitzgerald. O grande mérito, porém, é do diretor Aaron Sorkin, cujo currículo de roteirista apresenta filmes de qualidade como “A Grande Jogada”, “Questão de Honra”, “Jogos do Poder”, “A Rede Social”, “Steve Jobs” e “O Homem que Mudou o Jogo”. Enfim, uma fera de Hollywood. Não tenho dúvidas em afirmar que “Os 7 de Chicago” tem grande chance de ser eleito o filme do ano - por mim já é. Realmente é excelente, um registro histórico de um caso que marcou época. IMPERDÍVEL com maiúsculas!    

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