terça-feira, 21 de abril de 2020


“O QUEBRA-GELO” (“LEDOKOL” – nos países de língua inglesa ficou “The Ice Breaker”), 2016, Rússia, 2h04m, direção de Nikolay Khomeriki, seguindo roteiro escrito por Aleksey Onishehenko. A história é baseada num fato real ocorrido em 1985, quando o navio quebra-gelo  soviético“Mikhail Gromov” ficou preso no gelo durante meses no Oceano Ártico. Para piorar a situação, um iceberg gigante começa a se aproximar da embarcação, antecipando um desastre de proporções catastróficas. Em meio a esta situação de desespero, o capitão Petrov (Pyotr Fyodorov) é demitido do cargo por ter sido acusado de causar o acidente. Em seu lugar chega o capitão Sevchenko (Sergey Puskepalis), um cara autoritário e sempre de mau-humor, não sendo, por isso, bem recebido pela tripulação. Aos poucos, começa a faltar combustível para gerar energia, água potável e comida, o que torna a situação ainda mais desesperadora. O cenário tem tanto gelo que você é capaz de achar que colocar um copo de uísque embaixo da telinha pode acontecer de cair uma pedra. Aliás, a ambientação e os efeitos especiais são de primeira, aumentando ainda mais a tensão reinante. Enquanto isso, as autoridades da marinha soviética tentam prestar socorro ao navio, enviando um outro quebra-gelo e helicópteros. Mas enquanto a “cavalaria” não chega, a tripulação do Mikhail Gromov” vai comer o pão que o diabo amassou – se tivesse pão, é claro. O elenco é desconhecido para mim, com uma reduzida participação de atrizes. O destaque, do lado feminino, fica mesmo para "Susha", a cadelinha-mascote da tripulação. O filme é muito interessante, muito bem feito e é valorizado por uma história incrível de sobrevivência, que, confesso, nunca tinha ouvido falar. Vale a pena!    

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