“À ESPERA DO AMANHÔ (“THEW
TOMORROW MAN”), 2019, Estados Unidos, 1h34m, filme de estreia
no roteiro e na direção de Noble Jones. O material de divulgação diz que se
trata de uma comédia romântica – como não consegui dar um sorriso, sou mais por
rotulá-lo de drama romântico. Trata-se de um romance da terceira idade, pois
reúne dois setentões à beira dos 80. A história é ambientada numa pequena cidade
do interior dos EUA. O aposentado Ed Hemsler (John Lithgow) conhece a viúva
Ronnie Meisner (a simpática Blythe Danner, mãe da também atriz Gwyneth
Paltrow). Os dois sempre se encontram no supermercado e, conversa vai conversa vem,
começam um namoro. Na verdade, ambos se combinam perfeitamente num aspecto: são
paranoicos. Há anos que Ed gasta praticamente toda a sua aposentadoria na
compra de mantimentos, estocando-os na garagem. Ele acredita que o fim do mundo
está próximo. Por seu lado, Ronnie compra tudo o que vê pela frente, mesmo
itens completamente desnecessários. Sua casa é um depósito de entulhos. Ela é a
famosa acumuladora. O romance entre os dois caminha num ritmo ao qual está
acostumado o pessoal da terceira idade. Ou seja, lento à beira do entediante.
Com exceção da dupla central de veteranos atores, que segura o filme até o
final, nada mais a destacar. Como sonífero, funciona perfeitamente. "À Espera do Amanhã" estreou em janeiro de 2019 durante a programação oficial do Sundance Film Festival (o festival do cinema independente norte-americano).
Nenhum comentário:
Postar um comentário