“CAVALOS
ROUBADOS” (“UT OG STAELE HESTER”), 2019, coprodução Noruega/Dinamarca/Suécia,
2h3m, direção de Hans Petter Moland (“O Cidadão do Ano”), que também escreveu o
roteiro baseado no romance escrito por Per Petterson. A história é ambientada
em 1999 e toda ela centrada em Trond (Stellan Skarsgard), um homem de 67 anos
que vive amargurado desde a morte da esposa num acidente de carro do qual ele
era o motorista. Trond resolve voltar ao vilarejo onde viveu desde que nasceu e
se isolar numa cabana, tendo ao seu lado apenas o cachorro de estimação. Tudo
parecia ir bem até Tronde encontrar com Lars Haug (Bjorn Floberg), antigo
morador do vilarejo que quando era criança participou diretamente de um evento
trágico. As conversas com Lars fizeram com que Trond comece a remoer o passado,
especificamente o verão de 1948, quando tinha 15 anos (papel do jovem Jon
Ranes). As recordações não são muito boas, pois envolvem o período em que Trond
foi abandonado pelo pai (Tobias Santalemann). Trond relembra também sua paixão frustrada
por uma mulher casada e bem mais velha (Danica Cursic). Tudo isso em longos flashbacks e a narração do próprio Trond.
O drama é muito bem feito, cenários deslumbrantes da Natureza, valorizados
pela fotografia de Rasmus Videbaek, premiada na 69ª edição do Festival de
Cinema de Berlim, em fevereiro de 2019, onde o filme fez sua estreia mundial. “Cavalos Roubados” também foi exibido
por aqui durante a programação da 43ª Mostra Internacional de Cinema de São
Paulo. O filme representou a Noruega na disputa do Oscar 2020 de Melhor Filme
Estrangeiro. Cinema da melhor qualidade!
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