Nunca
fui muito fã do gênero terror, embora tenha assistido a filmes muito bons. Como
exemplo, posso citar alguns: “O Iluminado”, “O Bebê de Rosemary”, “O Exorcista”
e “Alien, o 8º Passageiro”, entre outros. Mas os melhores continuam sendo os
filmes com o personagem Dr. Phibes, com Vincent Price, e os de Drácula, com
Christopher Lee. Quem teve a oportunidade de assistir a todos estes que citei, vai
se decepcionar com o terror inglês “O DEMÔNIO DO SONO” (“MARA”), 2018, produção
Netflix (estreou mundialmente no dia 7 de setembro de 2018), 1h38m. Trata-se do
primeiro longa-metragem dirigido por Clive Tonge, mais conhecido como diretor de
curtas. O roteirista é Jonathan Frank, o mesmo de “Vingança entre Assassinos” (2009)
e “Jogada Final (2017). Mesmo com a presença da linda e ótima atriz ucraniana
Olga Kurylenko, de "007 – Quantum of Solace”, no papel principal, o filme não
deslancha, fruto de uma história fantasiosa demais, beirando o ridículo, e um elenco
fraquíssimo, que parece atuar no piloto automático, incluindo a atriz ucraniana.
A psicóloga criminal Kate (Kurylenko) é
recrutada pela polícia para decifrar o perfil psicológico de um criminoso que
estava matando pessoas com uma dose cavalar de crueldade, incluindo quebrar o pescoço
das vítimas. O grande mistério é que não há evidências no local do crime. Kate acaba
se envolvendo demais na história, principalmente depois que conhece Helena
(Rosie Fellner), uma mulher que diz ter sido atacada pelo “demônio do sono”.
Até desvendar o mistério, Kate também estará na lista do assassino, assim como
outras vítimas. Essa história de pessoas que caem no sono e são atacadas já foi
tema de filmes muito melhores, como “A Hora do Pesadelo” e “Pesadelos Mortais”.
Embora tenha alguns bons sustos, “Mara” está na Série C dos filmes de terror.
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