quinta-feira, 2 de maio de 2019


“NUNCA FIRME, NUNCA PARADO” (“NEVER STEADY, NEVER STILL”) – a tradução literal é minha, pois o filme não chegou a ser exibido por aqui e, portanto, não tem título em português – 2017, Canadá, 110 minutos, primeiro longa-metragem escrito e dirigido por Kathlee Hepburn. Trata-se de um drama familiar bastante pesado, lento e muito triste. O clima melancólico é acentuado ainda mais pelo frio reinante e os cenários de neve (a história é ambientada numa remota comunidade às margens do lago Stuart, ao norte da Colúmbia Britânica, no Canadá). O drama é centrado em Judy (Shirley Henderson), uma mulher por volta dos cinquenta anos de idade que sofre  do Mal de Parkinson em estágio avançado. Para as tarefas diárias, como tomar banho, se vestir, cozinhar e tomar os remédios, ela conta com a ajuda do marido Ed (Nicholas Campbell) e de seu filho Jamie (Théodore Pellerin), de 19 anos. Se o sofrimento de Judy já é grande com a doença, fica ainda pior depois de um evento trágico envolvendo seu marido e da ida do filho para um distante canteiro de obras. Ou seja, Judy terá que se virar sozinha. A atuação impressionante da atriz escocesa Shirley Henderson é o grande trunfo desse bom drama canadense, repito, muito, mas muito triste. O filme estreou no Toronto International Filme Festival 2017 e recebeu 8 indicações ao Canadian Screen Awards 2018, incluindo Melhor Filme, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz.  

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