“PRAÇA
PÚBLICA” (“Place Publique”), 2018, França, 1h39m, quinto longa-metragem
dirigido pela atriz, roteirista e cineasta Agnès Jaoui. Mais uma vez, ela
contou com a colaboração, no roteiro e no elenco, do ator Jean-Pierre Bacri, com
o qual foi casada até 2012. Como é do estilo de Jaoui, “Praça Pública” é uma
comédia de costumes, gênero que é especialidade do cinema e do teatro franceses
– lembrando que foi Moliére quem inventou o gênero. Em “Praça Pública”, toda a
trama acontece durante a festa de inauguração da nova casa (open house) de Nathalie (Léa Drucker),
uma bem-sucedida empresária do mundo artístico parisiense. A casa está situada
nos arredores de Paris e Nathalie convida meio-mundo da nata artística
parisiense, incluindo várias celebridades. O convidado mais badalado é Castro (Jean-Pierre
Bacri), um famoso apresentador de TV, em torno do qual gravitam,
além dos bajuladores habituais, sua ex-mulher Hélène (Agnès Jaoui), sua filha
escritora Nina Meurisse) e sua atual namorada Vanessa (Helena Noguerra). Entre
caçadores de autógrafos, tipos esquisitos e excêntricos, gente querendo
aparecer, brigas de casais, um vizinho furioso e uma garçonete que, em vez de
servir, fica fazendo selfies com as
celebridades, o filme transcorre com muito humor até o final inusitado. Assim
como foi inusitado o começo, com uma cantora francesa – não descobri qual, mas
acho que foi Jacqueline François – cantando “Garota de Ipanema”. Se é ela
mesmo, a gravação é de 1964. “Praça Pública” foi exibido na programação oficial
do 20º Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, em novembro de 2018.
Resumo da ópera: trata-se de mais um bom filme de Agnès Jaoui. Uma comédia bem
divertida e inteligente.
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