“A
BUSCA DE CHARLOTTE” (“The Stoler”), 2017, Inglaterra, 98 minutos,
direção de Niall Johnson, que também assina o roteiro com Emily Corcoran
(atriz que também atua no filme). Se você pensa que o faroeste hostil só
existiu nos Estados Unidos, reveja seus conceitos. A distante Nova Zelândia,
principalmente na segunda metade do século 19, também teve seus bandidos
mascarados, índios (os maoris), aventureiros em busca de ouro, traficantes e saloons, socos e tiros. E até mineiros chineses, veja só. E ainda mocinho e bandido. No caso, mocinha e bandido. Esta produção
inglesa, ambientada em 1860, conta a jornada corajosa e heroica de Charlotte Lockton (a bela
e competente atriz Alice Eve), de uma família da alta aristocracia inglesa que
foi para a Nova Zelândia casar com um rico fazendeiro. Num certo dia, bandidos
mascarados assaltam a fazenda, matam o marido de Charlotte e sequestram seu
filho ainda bebê. Meses depois, ela recebe uma carta do sequestrador pedindo uma
vultosa soma como resgate. Charlotte, sem ajuda de ninguém, segue uma pista que
a leva a uma longínqua e inóspita região, frequentada por gente da pior
espécie. Nesse lugar, ela descobre quem matou seu marido e sequestrou seu
filho. O problema é enfrentá-lo e aos seus capangas. Não lembro de ter
assistido algum faroeste ambientado na Nova Zelândia. Por esse ineditismo e como
filme de ação, “A Busca de Charlotte” até que vale uma sessão da tarde com
pipoca. Tem lá seus momentos de suspense e, repito, a bela Alice Eve.
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