“MATE
O REI” (“The Shangri-la Suite”), 2016, EUA, escrito e dirigido
por Eddie O’Keefe (é seu primeiro longa-metragem; O’Keefe tem apenas 26 anos de
idade). O ano é 1974. Jack Blueblood (Luke Grimes) e Karen Bird (Emily
Browning), dois jovens delinquentes, se conhecem numa clínica psiquiátrica de
reabilitação e se apaixonam. Ao escutar um disco de Elvis Presley de trás para
diante, Jack acredita ter ouvido a voz da mãe falecida dizendo “Mate o Rei”. A
partir daí, como uma Bonnie e um Clyde modernos, Jack e Karen saem estrada
afora matando um monte de gente até chegar a Los Angeles, onde Elvis faria um
show. Em paralelo, o filme dedica espaço a mostrar um Elvis (Ron Livingston)
decadente, viciado em remédios e extremamente arrogante, com pitadas de uma
loucura que chegava aos poucos. Depois de assistir “Mate o Rei”, pesquisei a respeito
e não achei nenhum fato relacionado com um possível atentado contra Elvis. Ou
seja, o filme é uma ficção, fruto da imaginação do jovem diretor
norte-americano. E quem narra a história, in-off,
é o falecido ator Burt Reynolds. Integram ainda o elenco a bela Ashley Greene,
como Priscila Presley, e Avan Jogia como Teijo Littlefoot, o índio homossexual amigo de Jack.
Enfim, a história até que é interessante, a trilha sonora é saborosa e o filme,
como um todo, funciona mais como um road-movie,
mas o resultado final não chega a
entusiasmar.
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