“O
VELHO E A ARMA” (“The Old Man and the Gun”), 2018, EUA, 93
minutos, roteiro e direção de David Lowery (“Sombras da Vida”, “Meu Amigo Dragão”).
A história é baseada em fatos reais, ou seja, nos últimos anos de vida do
delinquente Forrest Tucker (1920-2004), que ficou famoso nos Estados Unidos por
ter fugido 18 vezes das prisões onde estava encarcerado, inclusive algumas de
segurança máxima, como San Quentin. Sua vida de crimes começou aos 15 anos de
idade e continuou até a velhice, fase em que toda a história do filme se
desenrola. Aos 78 anos, Tucker (Robert Redford) continuava roubando bancos em
companhia de dois comparsas, Waller (Tom Waits) e Teddy (Danny Glover). Tucker
chefiava os assaltos e, para anunciá-los aos gerentes e funcionários do banco,
o fazia com toda a educação, mostrando-se um verdadeiro gentleman. Nunca exibia uma arma, embora dissesse que portava uma. E
seu único disfarce era apenas um bigode. Sua prisão, e a dos seus parceiros,
virou ponto de honra para a polícia, que destacou para a missão o detetive John
Hurt (Casey Affleck, irmão do Ben). Em meio a esta perseguição, Tucker
conheceria a viúva Jewel (Sissy Spacek), proprietária de um rancho. Redford e
Sissy Spacek são os responsáveis pelos momentos românticos e mais sensíveis do
filme, quando o veterano ator usa todo o seu charme - ainda intacto aos 82 anos,
apesar das rugas. Os diálogos entre os dois são ótimos. Por falar em Redford, ele anunciou que este seria seu último
filme como ator. Pena, mas deixa um legado formidável, incluindo filmes como “Butch
Cassidy”, “Golpe de Mestre”, “Todos os Homens do Presidente” e “O Grande Gatsby”,
entre tantos outros. Resumo da ópera: “O Velho e a Arma” é um filmaço!
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