“FÚRIA EM ALTO MAR” (“HUNTER KILLER”), EUA, 2017,
2h02min, direção do sul-africano Donovan Marsh. O roteiro foi escrito por Jamie
Moss e Arne Schidt, que adaptaram a história do romance “Firing Pint”, de Don
Keith e George Wallace, de 2012. Trata-se de um filme de ação envolvendo os Estados
Unidos e a Rússia, retomando o tema da Guerra Fria, como nos bons tempos de James
Bond. Durante missão para monitorar as atividades militares da Rússia nas águas
do Mar de Barents, situado ao norte da Rússia e da Noruega, um submarino
norte-americano é abatido por um míssil. Ao mesmo tempo, um submarino russo
sofre uma explosão provavelmente provocada por uma sabotagem. Para investigar o
que realmente aconteceu, o almirante Charles Donagan (Gary Oldman) recruta o
experiente comandante Joe Grass (o ator escocês Gerard Butler) para comandar a
tripulação do submarino “SS Arkansas”. Para dar suporte à missão de Grass, o
governo norte-americano convoca um pequeno grupo de fuzileiros navais para ingressar
em território russo por terra. O clima é da maior tensão, pois as autoridades
governamentais e militares tanto dos EUA como da Rússia acreditam que estavam
sendo atacados pelo outro país. Guerra Fria levada ao extremo. Enfim, como logo
descobririam os serviços de inteligência dos EUA, o que estava acontecendo na
Rússia era um golpe de Estado comandado pelo próprio ministro da defesa Almirante
Dimitriy Durov (Michael Gor), que sequestrou e prendeu o moderado presidente
Zacarin (Alexander Diachenko). Será que os norte-americanos conseguirão
libertar o presidente russo e evitar o golpe? Daqui por diante deixo a resposta
para quem assistir. Só digo que na cena final só faltou tocar o hino
norte-americano. Em todo caso e com todos os seus defeitos, “Fúria em Alto Mar”
é um filme de ação que prende a atenção do começo ao fim. Como relatado nos
créditos finais, o filme é dedicado ao ator sueco Michael Nyqvist, que faleceu
logo depois do final das filmagens.
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