quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

“FÚRIA EM ALTO MAR” (“HUNTER KILLER”), EUA, 2017, 2h02min, direção do sul-africano Donovan Marsh. O roteiro foi escrito por Jamie Moss e Arne Schidt, que adaptaram a história do romance “Firing Pint”, de Don Keith e George Wallace, de 2012. Trata-se de um filme de ação envolvendo os Estados Unidos e a Rússia, retomando o tema da Guerra Fria, como nos bons tempos de James Bond. Durante missão para monitorar as atividades militares da Rússia nas águas do Mar de Barents, situado ao norte da Rússia e da Noruega, um submarino norte-americano é abatido por um míssil. Ao mesmo tempo, um submarino russo sofre uma explosão provavelmente provocada por uma sabotagem. Para investigar o que realmente aconteceu, o almirante Charles Donagan (Gary Oldman) recruta o experiente comandante Joe Grass (o ator escocês Gerard Butler) para comandar a tripulação do submarino “SS Arkansas”. Para dar suporte à missão de Grass, o governo norte-americano convoca um pequeno grupo de fuzileiros navais para ingressar em território russo por terra. O clima é da maior tensão, pois as autoridades governamentais e militares tanto dos EUA como da Rússia acreditam que estavam sendo atacados pelo outro país. Guerra Fria levada ao extremo. Enfim, como logo descobririam os serviços de inteligência dos EUA, o que estava acontecendo na Rússia era um golpe de Estado comandado pelo próprio ministro da defesa Almirante Dimitriy Durov (Michael Gor), que sequestrou e prendeu o moderado presidente Zacarin (Alexander Diachenko). Será que os norte-americanos conseguirão libertar o presidente russo e evitar o golpe? Daqui por diante deixo a resposta para quem assistir. Só digo que na cena final só faltou tocar o hino norte-americano. Em todo caso e com todos os seus defeitos, “Fúria em Alto Mar” é um filme de ação que prende a atenção do começo ao fim. Como relatado nos créditos finais, o filme é dedicado ao ator sueco Michael Nyqvist, que faleceu logo depois do final das filmagens.          

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