MULHER
QUE SEGUE À FRENTE (“WOMAN WALKS AHEAD”), EUA, 2018, direção de
Susanna White (“Nosso Fiel Traidor”) e roteiro de Steven Knight. Trata-se de
uma história baseada em fatos reais. Em 1890, a viúva aristocrata Catherine
Weldon (Jessica Chastain), pintora nas horas vagas, resolve sair de Nova Iorque
e se aventurar numa perigosa viagem até Dakota do Norte. Seu objetivo era
pintar um retrato do lendário Touro Sentado (Michael Greyeyes), chefe dos índios
Sioux, que, depois de vencer inúmeras batalhas contra o exército norte-americano
e matar muitos homens brancos, vivia pacificamente como plantador de batatas
numa reserva indígena controlada pelos federais. Temerosa em lidar com um
grande guerreiro, Catherine foi aos poucos se aproximando de Touro Sentado, com
o qual começa uma forte amizade (o filme dá a entender que os dois tiveram um
caso). Catherine se engajou na briga entre índios e brancos pela disputa de
terras e enviou várias cartas a senadores norte-americanos e ao próprio governo
pedindo uma intermediação em favor dos indígenas. Esta sua atitude revoltou o
pessoal do exército e ela passou a ser perseguida e até espancada. O vilão da
história é o coronel Groves (Sam Rockwell), que sempre tentou dissuadir
Catherine a volta para Nova Iorque e ficar quietinha no seu canto. Pelo fato de
relembrar um fato histórico pouco conhecido por aqui, o filme vale a pena ser
visto. E ainda mais pela presença da excelente atriz Jessica Chastain, da qual
sou fã incondicional.
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