O drama argentino “MATER”, 2017, foi inspirado na peça
teatral “El Viento em um Violin”, do dramaturgo Claudio Tolcachir. O elenco do
filme é o mesmo que atuou na peça, ou seja, Lautaro Perotti, Araceli Dvoskin,
Tamara Kiper, Inda Lavalle e Miriam Cordeiro. Este é o primeiro longa-metragem escrito
e dirigido por Pablo D’Alo Abba, mais conhecido na Argentina como realizador de
documentários. A história de “MATER”
é centrada no jovem Dario (Perotti), mimado, folgado e dependente da mãe Mecha
(Miriam Odorico), que toma todas as decisões pelo filho e o domina na base da rédea
curta. Vendo que seu filho, aos 30 anos, não quer nada com a hora da Argentina,
Mecha paga umas consultas com um psicólogo, sem resultados. As sessões são um
fracasso, pois Dario se acha um gênio da psicologia e quer ensinar o coitado do
psicólogo. As sessões até que rendem alguns momentos bem-humorados. Corre em
paralelo a história de Celeste (Tamara Kiper) e Lena (Inda Lavalle), que querem
ser mães – ou pais, lá sei eu – e resolvem encontrar um homem numa balada. O
escolhido é justamente Dario, que é obrigado na base da força a consumar o ato.
Por aquelas coincidências que só acontecem em filme, uma das lésbicas é filha
de Nora (Araceli Dvoskin), empregada há muitos anos na casa de Dario. A
confusão está formada, e as duas famílias vão ter que resolver com quem ficará
a criança. Mais um bom filme argentino que merece ser visto.
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