“15h17
– TREM PARA PARIS” (“The 15:17 to Paris”), EUA, 2018, direção de
Clint Eastwood, com roteiro de Dorothy Blyskal. O filme conta a história dos
três norte-americanos que evitaram o ataque de um terrorista árabe num trem de
alta velocidade que ia de Amsterdam (Holanda) para Paris no dia 21 de agosto de
2015. Armado com um fuzil AK-47, pistolas e munição suficiente para matar os
554 passageiros do trem, o terrorista marroquino Ayoub El-Khazzani foi dominado
e preso pelos três rapazes, o soldado Alek Skarlatos, o piloto da Força Aérea
Spencer Stone e Jaleel White. O filme volta no tempo para mostrar a antiga
amizade que uniu os rapazes até os dias atuais, culminando com o ato heroico em
território francês. A grande inovação de Eastwood foi escalar os próprios
personagens para representá-los no filme. Não prejudicou em nada, embora a
gente perceba, em algumas cenas, que não são atores profissionais. Aliás, as
atrizes Jenna Fischer e Judy Greer foram duas das poucas profissionais do
elenco. Ator em 71 filmes e diretor em outros 40, além de quatro Oscar no
currículo, Eastwood tem respeito e crédito suficientes para fazer o que quiser
no cinema. Para escrever o
roteiro, Dorothy Blyskal baseou-se no livro “The 15:17 to Paris: The True Story
of a Terrorist, a Train and Three American Soldiers”, de Jeffrey E. Stern. Em se
tratando de Eastwood, eu esperava um filme bem melhor. Não que seja ruim, mas bem abaixo da qualidade de outros filmes do grande Eastwood. Vale
apenas pela história incrível de heroísmo.
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