“BEIRUTE – O RESGATE” (“BEIRUT”), EUA,
2018, direção de Brad Anderson, com história assinada pelo aclamado roteirista
Tony Gilroy, responsável por filmes de ação como os quatro da saga Bourne. “Beirute”
dificilmente será exibido por aqui no circuito comercial, já que é uma produção
da Netflix, tendo estreado na programação televisiva mundial no dia 15 de junho
de 2018. Uma pena, pois é um bom filme de ação. Mason Skiles (Jon Hamm, da
série “Mad Men”) trabalhava como diplomata em Beirute (Líbano) no início da década
de 70. Tinha um casamento feliz com Nadia (Leïla Bekht) e morava numa bela
casa, onde organizava recepções sociais das mais concorridas. Numa delas,
porém, aconteceria uma tragédia: militantes da Milícia de Libertação Islâmica
invadiram a casa com o objetivo de sequestrar Karim, um jovem libanês que morava com
Skiles e que era tratado como filho. Ninguém sabia, porém, que o menino era
irmão de um terrorista, fato que teria consequências futuras na história. Durante
a invasão, uma troca de tiros ocasionaria a morte de Nadia. Transtornado com a
tragédia, Skiles deixa Beirute e volta para os Estados Unidos. Dez anos depois, a CIA o procura e pede sua ajuda para
libertar o agente Cal Riley (Mark Pellegrino), sequestrado por uma organização
terrorista. Skiles volta para o Líbano em companhia da agente Sandy Crowder
(Rosamund Pike), encarregada de chefiar a missão de resgate do agente Riley. Destaque especial para a atriz
inglesa Rosamund Pike, que se especializou nesse gênero de filme, desde “Jack
Reacher: O Último Tiro”, onde contracenou com Tom Cruise, e o recente “7 Dias
em Entebbe“. Bom lembrar também que Pike já havia sido indicado ao Oscar de
Melhor Atriz pelo filme “Garota Exemplar”, de 2014. Com muito suspense, uma boa
história e ótimas sequências de ação, “Beirute” é um entretenimento dos
melhores.
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