“ATÉ
NUNCA MAIS” (“À Jamais”),
2016, drama francês que mistura romance, suspense e uma pequena dose de terror
psicológico. A história é baseada no romance “The Body Artist” (“A Artista do
Corpo”), de 2001, do escritor e dramaturgo norte-americano Don DeLillo. Não li
o livro, cuja adaptação foi feita pelo diretor Benoit Jacquot (“O Diário de Uma
Camareira”, “Adeus, Minha Rainha”, “Três Corações”) e pela atriz Julia Roy. A história: o famoso cineasta Jacques Rey (Mathieu Amalric) morre num
acidente de moto – ou será que foi suicídio? Sua jovem esposa Laura (Julia Roy)
continua morando no casarão onde Rey escrevia seus roteiros e tentava
inspiração para os seus filmes. A saudade do falecido é tanta que ela começa a
ver o seu fantasma, seja na cama do casal, na mesa da cozinha e até na banheira
onde costumavam tomar banho juntos. As aparições do “fantasma” são ridículas.
Ele parece um morto-vivo ou um zumbi abobado. Laura não está nem aí, isto
porque está completamente alucinada, à beira de internação, se deparando toda
hora com o próprio fantasma. Além disso, passa as noites em claro vendo cenas
de estradas à noite na internet. Coisa sem pé nem cabeça, assim como o filme
inteiro. Num aspecto eu tenho de dar a mão à palmatória: nunca a tradução de um título foi tão bem escolhida: “Até Nunca Mais”!
Nenhum comentário:
Postar um comentário