quarta-feira, 30 de maio de 2018


“ATÉ NUNCA MAIS” (“À Jamais”), 2016, drama francês que mistura romance, suspense e uma pequena dose de terror psicológico. A história é baseada no romance “The Body Artist” (“A Artista do Corpo”), de 2001, do escritor e dramaturgo norte-americano Don DeLillo. Não li o livro, cuja adaptação foi feita pelo diretor Benoit Jacquot (“O Diário de Uma Camareira”, “Adeus, Minha Rainha”, “Três Corações”) e pela atriz Julia Roy. A história: o famoso cineasta Jacques Rey (Mathieu Amalric) morre num acidente de moto – ou será que foi suicídio? Sua jovem esposa Laura (Julia Roy) continua morando no casarão onde Rey escrevia seus roteiros e tentava inspiração para os seus filmes. A saudade do falecido é tanta que ela começa a ver o seu fantasma, seja na cama do casal, na mesa da cozinha e até na banheira onde costumavam tomar banho juntos. As aparições do “fantasma” são ridículas. Ele parece um morto-vivo ou um zumbi abobado. Laura não está nem aí, isto porque está completamente alucinada, à beira de internação, se deparando toda hora com o próprio fantasma. Além disso, passa as noites em claro vendo cenas de estradas à noite na internet. Coisa sem pé nem cabeça, assim como o filme inteiro. Num aspecto eu tenho de dar a mão à palmatória: nunca a tradução de um título foi tão bem escolhida: “Até Nunca Mais”!          

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