“PRIMEIRO-MINISTRO” (“DER PREMIER”), 2016, Bélgica, roteiro e
direção de Erik Van Looy. Prestes a receber a presidente dos EUA em Bruxelas
para uma reunião sobre a Paz Mundial e o Meio Ambiente, o Primeiro-Ministro da
Bélgica (Koen De Bouw) é envolvido numa trama bastante sinistra. Sua esposa e
filhos são sequestrados por um grupo terrorista internacional e serão
assassinados se ele não matar a presidente americana (Saskia Reeves). Eva
(Charlotte Vandermeersch), assessora de Comunicação do Primeiro-Ministro, também
será envolvida no caso e também correrá risco de morte. Sem dúvida, o filme
garante muito suspense do começo ao fim e o espectador, com certeza,
acompanhará tudo roendo as unhas. A tensão aumenta ainda mais a partir do
momento em que o Primeiro-Ministro tenta contornar a situação não obedecendo às
ordens dos vilões. Mas é preciso reconhecer que a história é inverossímil demais do começo ao fim, com muitos
furos (cadê o pessoal da segurança do Primeiro-Ministro?) e situações fantasiosas, incluindo a improvável e surpreendente revelação da identidade do grupo criminoso, culminando
com um desfecho pra lá de constrangedor. Sou obrigado a reconhecer: Hollywood
faz muito melhor.
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