“JOÃO, O MAESTRO”, 117 minutos, nacional, 2017, roteiro e direção de Mauro Lima. Conta
a história da emocionante trajetória de vida do maestro João Carlos Martins. Em
sua primeira fase, o filme acompanha o menino pianista virtuoso, um verdadeiro
gênio precoce, os primeiros professores e o início dos seus problemas de saúde.
Ainda jovem – segunda fase –,
alcança fama internacional como especialista na obra de Bach, viaja pelo mundo
realizando concertos e vai morar em Nova Iorque. É nesta cidade que Martins
sofre um acidente que afetará, para sempre, os movimentos de sua mão direita. Já adulto, ele
aprende a conviver com suas deficiências e se consagra como maestro, regendo
orquestras em vários países. Enfim, um exemplo de superação que aprendemos a
admirar nos últimos anos. O filme é muito interessante ao exaltar seu
impressionante talento como pianista, reconhecido e exaltado pelos principais
músicos, maestros e compositores do mundo inteiro. Além de gênio musical,
Martins sempre foi um mulherengo convicto, um aspecto praticamente desconhecido de sua biografia. Até agora. Na adolescência, o maestro é interpretado pelo garoto Davi
Campolongo; na juventude, pelo ator Rodrigo Pandolfo; e, na fase adulta, pelo
ator Alexandre Nero. Ainda estão no elenco Aline Moraes e Caco Ciocler, entre
outros bons atores. Mais um bom trabalho do diretor Mauro Lima, que se
especializou em cinebiografias, como “Meu
Nome não é Johnny” e “Tim Maia” – seu próximo filme será “Casagrande e seus
Demônios”, sobre o ex-jogador de futebol e atual comentarista global.
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