“A VIAGEM DE FANNY” (“LE
VOYAGE DE FANNY”),
2016, França, terceiro longa-metragem dirigido por Lola Doillon, com roteiro de
Anne Peyègne, que o escreveu baseada no livro autobiográfico “Le Voyage de Fanny
– L’histoire Vraie D’Une Jeune Fille Au Destin Hors Du Commun”, escrito por
Fanny Bel-Ami. É mais uma daquelas histórias incríveis e verídicas ambientadas
durante a Segunda Guerra Mundial. Assim como milhares de outras crianças de
origem judia, Fanny, na época com 12 anos, foi entregue, juntamente com as duas
irmãs menores, a uma instituição que cuidava de organizar fugas de crianças
para outros países, fugindo dos nazistas que ocupavam a França. A Suíça era um
dos destinos escolhidos. Depois de entregue a uma dessas instituições, Fanny e
mais algumas crianças acabam ficando por conta própria, tentando chegar até a
Suíça. Uma jornada de muitos perigos e sofrimento, passando fome e frio. A
diretora não carregou muito no drama, embora mantenha muitos momentos de alta
tensão e suspense, com belas locações no interior da França. O filme tratou a
história como uma aventura infantil, “Um drama disfarçado de sessão da tarde”,
como bem definiu um crítico profissional. De qualquer forma, por se tratar de
uma história verídica, vale a pena curtir. O elenco conta com Léonie Souchaud,
a Fanny, e com as participações especiais de Cécile de France, Stéphane de
Groodt e Olivier Massart. Informação importante: entre 1938 e 1944, mais de 5
mil crianças judias escaparam da França rumo à Suíça, EUA e Espanha.
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