“Z: A CIDADE PERDIDA” (“The Lost City of Z”),
EUA, 2016. Quem ler o
título vai pensar que se trata de mais um filme de aventuras ao estilo Indiana
Jones. Tudo bem, toda a ação até que lembra, mas este, ao contrário das
histórias do herói vivido por Harrison Ford, não é um filme de ficção. Trata-se
da trajetória verídica do explorador e arqueólogo inglês Percy Fawcett
(1867/1925), que nas primeiras décadas do Século XX viajou várias vezes para a
Amazônia em busca de uma cidade perdida – a do título. Tudo começa em 1906,
quando Fawcett (Charlie Hunnam), também oficial do exército inglês, recebe a
missão de cartografar os limites inexplorados da Amazônia, mais especificamente
na fronteira do Brasil com a Bolívia. Nesta sua primeira viagem, Fawcett
descobre evidências de uma civilização que considerou avançada. Ao apresentar
sua descoberta aos membros da Sociedade Geográfica Real (Royal Geographic
Society), Fawcett foi ridicularizado, mas mesmo assim recebeu apoio financeiro
para outras expedições. Quando começa a I Grande Guerra, ele é escalado para
lutar nos campos da França contra os alemães. Depois do conflito, Fawcett ainda
voltaria mais algumas vezes para a Amazônia, onde desapareceria juntamente com
seu filho Jack (Tom Holand, o atual “Homem-Aranha”). A história é baseada no
livro “The Lost City of Z”, escrito por David Grann e agora adaptado para o
cinema pelo diretor James Gray (“Os Donos da Noite” e “Era uma Vez em Nova
Iorque”), também autor do roteiro. O elenco conta ainda com Robert Pattinson e
Sienna Miller. O filme estreou, com elogios da crítica e do público, no 67º
Festival de Cinema de Berlim, em fevereiro de 2017. Um ótimo programa para uma
sessão da tarde com pipoca.
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