Gerard Butler já provou que é bom ator. Com
competência, atuou em filmes de ação (“300”, “Invasão à Casa Branca”, “Invasão
a Londre”), em filmes românticos (“P.S. Eu Te Amo”) e comédias como “Caçador de
Recompensa”, ao lado de Jennifer Aniston. No drama “UM HOMEM DE FAMÍLIA” (“A
FAMILY MAN”), 2016, o ator escocês encarou um papel mais sério e conflituoso, o de um
recrutador (“headhunter”) corporativo
inescrupuloso de Chicago, Dane Jensen, que joga sujo, manipulando currículos e fornecendo
informações falsas. Seu chefe, Ed Blackridge (Willem Dafoe) é um tirano
obcecado por resultados e exigente com sua equipe, a ponto de obrigar o pessoal
a trabalhar depois do expediente e aos finais de semana. Jensen entra nesse
ritmo e pouco se dedica à esposa Elise (Gretchen Mol) e aos três filhos, o que
provoca discussões que colocam o casal a toda hora à beira de uma crise
conjugal. Ele diz que se dedica tanto a arrumar emprego para muita gente que se
considera “um verdadeiro herói americano”. A situação fica pior quando Blackridge
anuncia que vai se aposentar em três meses e que indicará seu sucessor entre
Jensen e Lyn Vogel (Alison Brie), dependendo do desempenho de cada um até o
final daquele período. Somente depois que Ryan (Max Jenkins), seu filho mais
velho, fica gravemente doente é que Jensen começa a mudar os seus conceitos.
Dirigido por Mark Williams – seu filme de estreia como diretor – e escrito por
Bill Dubuque (“O Juiz” e “O Contador”), “Um Homem de Família” pode ser
visto apenas como um filme mediano, sem muitos atrativos para merecer uma
recomendação entusiasmada.
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