segunda-feira, 3 de julho de 2017

“ROSAS A CRÉDITO” (“Roses à Crédit”), 2010, França, roteiro e direção de Amos Gitaï (“Free Zone”, “Kadosh” e “Kedma”). É uma adaptação do romance da escritora francesa Elsa Triolet, lançado em 1959, cujo pano de fundo é o esforço dos franceses em reerguer o país após anos de conflito. A história é centrada em Marjoline (Léa Seydoux) e Daniel (Grégoire Leprince-Ringuet), jovens que resolvem se casar logo após o final da Segunda Grande Guerra. Daniel trabalha com o pai Georges (Pierri Arditi) na produção de rosas, negócio que é uma tradição da família. Marjoline trabalha num salão de beleza, mas tem sonhos consumistas que estão fora do orçamento do casal. Aí a coisa complica, as dívidas aumentam e o casamento entra em crise. Trata-se de mais um bom trabalho do diretor israelense, cuja temática habitual é voltada para as questões que envolvem Israel e o Oriente Médio. Destaco a exuberante recriação de época, incluindo figurinos, cenários, trilha sonora e o comportamento social dos franceses. Com esse filme, a bela Léa Seydoux, na época com 25 anos, se consolidou como uma atriz bastante promissora. Nos anos seguintes, sua carreira daria um grande salto, quando estrelou, sempre em papéis de destaque, filmes como "007 contra Spectre", "Missão Impossível: Protocolo Fantasma", "Meia-Noite em Paris" e o polêmico "Azul é a Cor mais Quente". Hoje, Seydoux já é uma das melhores e mais requisitadas atrizes francesas da atualidade, devendo ocupar, em pouco tempo, o lugar da diva Isabelle Huppert.                            


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